Confira!

Encerramento de 2016 | Tudo que houve de bom neste ano

Olá para você que é louco por leituras! Hoje, no penúltimo dia e última sexta-feira do ano, eu vim trazer para vocês um post mega especial, porque aqui vamos relembrar as melhores coisas que aconteceram por aqui em 2016! E é com esse clima de comemoração e esperança que vamos esperar pelo ano novo! Então, não deixe de continuar lendo, porque tem muita coisa bacana pra você conferir!

12 meses de Poe - O Retrato Oval

Olá para você que é louco(a) por Edgar Allan Poe! Hoje, vim trazer para você um presente de natal atrasado, como conto de mês e último conto do desafio 12 meses de Poe. Esse conto encerra o desafio e é com muita alegria que venho trazer para vocês minhas impressões sobre ele. Ao final, não deixem de conferir um pouquinho sobre a minha experiência nesse desafio literário incrível.
Se você caiu de paraquedas aqui nesse post, saiba que #12mesesdePoe é um desafio literário criado pela Anna Costa, que é uma grande admiradora de Poe. A ideia dela era incentivar a leitura de contos do Edgar Allan Poe, então ela propôs leituras coletivas mensais neste desafio. Legal, não é?

Resenha: Luna Clara & Apolo Onze
"Segundo livro voltado para o público infanto-juvenil escrito por Adriana Falcão, que, entre outras incursões, colaborou em vários episódios da "Comédia da Vida Privada", "A grande família", e "Brasil legal". Aqui, ela conta a história da menina Luna Clara e do garoto Apolo Onze, moradores de Desatino do Norte e Desatino do Sul. As ilustrações são de José Carlos Lollo."

Autora: Adriana Falcão
Gênero: Infanto-juvenil
Número de páginas: 331
Local e data de publicação: São Paulo, 2013
Ilustrações: José Carlos Lollo
Editora: Salamandra
Onde comprar: Amazon | Americanas | Cultura | Saraiva | Submarino | Travessa

TAG: Época de Natal

Olá para você que é louco por leituras e também pelo Natal! Eu sei que apenas algumas horas antes de todas as festas, comilança e troca de presentes, você gostaria de encontrar um post mais leve e rápido aqui no blog, e é por isso que decidi responder a uma TAG. Mas, para continuar com esse clima de festas e fim de ano, escolhi responder à TAG Época de Natal. Continue lendo para saber mais!

Resenha: Conto de Natal
"O enredo traz a figura de Scrooge, um rabugento homem de negócios de Londres, sovina e solitário, que não demonstra um pingo de bons sentimentos e compaixão para com os outros. Não deixa que ninguém rompa sua carapaça e preocupa-se apenas com seus lucros. No frio natalino, ele é visitado pelo fantasma de Marley, seu sócio, morto há muito tempo. Esta visita muda a sua vida. A história foi escrita entre outubro e novembro de 1843, para ser publicada em capítulos de jornal, com ilustrações de John Leech, em dezembro do mesmo ano. O enredo é familiar a todos - foi filmado várias vezes, televisionado, adaptado para o teatro, para crianças, transformado em desenho animado e até em histórias em quadrinhos. Até mesmo a figura de Scrooge teve descendentes, já que o nome original do Tio Patinhas, personagem de Walt Disney, é Uncle Scrooge."

Autor: Charles Dickens
Gênero: Conto
Número de páginas: 96
Tradução: Jorge Vidal Pessoa
Editora: América do Sul
Onde comprar: Amazon
*Informações sobre local e data de publicação indisponíveis A edição não é mais publicada. O link para compra é referente a outra edição do mesmo livro.

Um desabafo sobre pedidos de resenha

O post hoje vai ser bastante diferente do que você está acostumado(a), caso seja um(a) leitor(a) habitual do Loucura Por Leituras. É um texto bastante pessoal sobre a forma como eu me sinto, e vai funcionar como uma espécie de desabafo. Eu tenho certeza de que você, que acompanha o blog, vai entender, e que você que também é blogueiro(a), pode aproveitar a reflexão.
Então continue lendo para entender melhor!

Resenha: Borderline, de Alice Lucas
"Aos 18 anos, Laura convive com a solidão, a depressão, o bullying e a indiferença de seus pais. Seu sofrimento a leva à automutilação e ao abuso de medicamentos. Cansada e sem esperanças, planeja o suicídio. Em uma última busca desesperada por um motivo para continuar, conhece alguém que lhe mostra que não está sozinha. Buscando anestesiar suas dores, embarcam juntos em uma ilusória jornada repleta de amor, de uso de drogas e de muito rock 'n' roll."

Autora: Alice Lucas
Gênero: Romance
Número de páginas: 299
Data de publicação: 2016
Compre aqui
*Livro cedido pela autora em formato digital

indicação de livros sobre o Jornalismo

Talvez nem todo mundo que acompanha o blog saiba disso, mas sou estudante de Jornalismo. Estou no quarto período do curso na Universidade Federal de Goiás, e posso dizer que sou apaixonada pela profissão que escolhi. Na faculdade, já li diversos livros que me orientaram durante as disciplinas e me ajudaram a compreender melhor o que é o Jornalismo, quais as características de suas diferentes modalidades, quais são as contradições da imprensa, entre outras questões. Essa base teórica tem sido diferencial para mim.
É por isso que decidi indicar alguns livros aqui no blog. Esse post faz parte de Sessão 10 e é destinado a quem sonha em ser jornalista, a quem está entrando no curso de Jornalismo agora, a quem tem curiosidade sobre o jornalismo ou apenas sobre alguns dos assuntos que citei no parágrafo anterior.

Minhas impressões sobre o blog Aventuras Diárias

O dia 15 de dezembro finalmente chegou, e isso significa que hoje é dia de revelar o Amigo Secreto do grupo Liga Blogesfera no Facebook. Esse grupo já foi muito citado aqui no blog, e é um ótimo grupo para interação, troca de experiências e ajuda entre blogueiros.
Há algumas semanas, foi sugerido no grupo que fizéssemos uma espécie de Amigo Secreto, no qual cada participante faria um post falando sobre o blog de quem tirou. Achei a ideia incrível assim que fiquei sabendo, e foi com muita alegria que decidi participar. Hoje, estou aqui para revelar que a minha amiga é a fofa da Vitória Pena e para falar sobre o blog dela, o Aventuras Diárias.
Continue lendo que você vai saber o que achei desse blog tão amorzinho!

Resenha: Vórtex
"Em que poderia resultar o encontro entre um artista mundial sufocado pela mídia e uma jornalista no limite de sua frustração profissional? Ele, vocalista de uma das bandas de maior influência da atualidade, já nem se esforça mais para limpar sua imagem de viciado e depravado construída pela imprensa. Ela, esvaindo seus dias em marasmo, trabalha em dois empregos para tentar pagar a hipoteca de seu apartamento e a infinidade de dívidas herdadas de seus pais. Mas a apatia não é o único aspecto comum entre eles, e uma proposta improvável de trabalho pode ressignificar suas vidas para sempre. Ao ser convidada para escrever a biografia do astro do rock mais famoso de sua geração, em uma tentativa de redimir o vocalista de toda a má impressão transmitida internacionalmente, Danny vê a chance de impulsionar sua carreira de jornalista e ganhar visibilidade por suas habilidades textuais, além de assinar um contrato valioso e poder pagar todas as contas que lhe tiravam o sono. Parecia o plano perfeito. E talvez fosse, se Sam Stanley, o galã grunge, não escondesse um passado marcado por traumas e relações conturbadas. A intensidade dessas perturbações é capaz de envolver profundamente quem se conectar a ele, encarcerando-os em vórtices de sentimentos e memórias que revelam que sofrimento pode ser só uma questão de perspectiva. Felicidade também."

Autora: Alice Lucas
Gênero: Romance
Número de páginas: 340
Data de publicação: 2016
Compre aqui.
*Livro cedido pela autora em formato digital

Tenho um problema com séries e sagas

No post de hoje, resolvi falar sobre um assunto um pouquinho complicado para mim, como leitora. Tenho certa dificuldade para acompanhar séries e sagas muito compridas, e isso faz com que às vezes eu me sinta como a "ovelha negra da família" quando converso com outros leitores.
Anteriormente, gravei um vídeo sobre esse assunto, mas acabei nunca postando no canal, e agora que eu desisti do YouTube, decidi escrever um texto para trazer essa discussão aqui para o blog. Eu imagino que outras pessoas também devem se sentir como eu, e isso me motivou a querer falar sobre o assunto. Então, continue lendo para entender melhor!

Resenha: Água Viva
"Neste longo texto ficcional em forma de monólogo, Clarice se confunde com a personagem, uma solitária pintora que se lança em infinitas reflexões sobre o tempo, e a vida e a morte, os sonhos e visões, as flores, os estados da alma, a coragem e o medo, e, principalmente, a arte da criação, do saber usar as palavras num jogo de sons e silêncios que se combinam. Tudo é revelado através do olhar dessa pintora-narradora, que cai em estado de graça em plena madrugada."

Autora: Clarice Lispector
Gênero: Monólogo
Número de páginas: 96
Data e local de publicação: Rio de Janeiro, 1998
Editora: Rocco
Onde comprar: Amazon | Cultura | Extra | Fnac | Ponto Frio | Saraiva | Travessa


Estou um dia atrasada, mas não quis deixar de trazer para vocês o meu 6 on 6 de dezembro! Há dois meses, eu entrei no Projeto Photolove, que conta com a participação, entre outras pessoas, da minha parceira Lívia Santana, do Check-in Virtual. Naquele primeiro mês, gostei muito da experiência, e é por isso que estou aqui com mais um post de fotografia para você!
O tema de hoje é me sinto bem quando. Ele foi sugerido por mim, e tem muito a ver com um momento que estou passando atualmente.

Sorteio: Marcadores do livro A Canção dos Shenlongs

Olá para você que é louco por leituras e também por marcadores de página! No post de hoje, vim apresentar para vocês as regras do sorteio que estou realizando na página do blog no Facebook. Se você ainda não estava sabendo, agora vai ficar por dentro do que está acontecendo por lá!

12 meses de Poe - Ligeia

E para os fãs e admiradores de Edgar Allan Poe, venho hoje trazer mais um post do desafio 12 meses de Poe. Sei que muita gente visita o blog apenas ocasionalmente, por ter encontrado os meus posts de divulgação, então vou tratar de explicar direitinho: estou falando de um desafio literário no qual a cada mês os participantes leem um conto de grande escritor americano.
Estamos na reta final do desafio, e esse é o penúltimo conto a ser lido. Que tal, antes da resenha, conferir os que já foram resenhados aqui no Loucura Por Leituras?

Resenha: A Cor Púrpura
"Ambientado no sul dos Estados Unidos no intervalo entre guerras A Cor Púrpura conta a história de Celie, jovem negra, nascida na pobreza em uma cidade segregada. Estuprada pelo padrasto, ela é obrigada a se separar de seus dois filhos e de sua irmã, para se casar com um homem violento. O constante pesadelo vivido pela protagonista é ligeiramente transformado pela chegada de Shug Avery e, aos poucos, Celie descobre um inesperado impulso em si mesma, libertando-se das amarras de sofrimentos que estão mais presentes em histórias reais do que gostaríamos de admitir."

Autora: Alice Walker
Gênero: Drama
Número de páginas: 337
Edição: 10ª
Local e data de publicação: Rio de Janeiro, 2016
Tradução: Betúlia Machado, Maria José Silveira e Ped Bodelson
Editora: José Olympio
Onde comprar: Amazon | Saraiva | Travessa

TAG: Livro Animal

Hoje vim trazer para vocês uma TAG muito legal que conheci no canal Rodrigo e os Livros e que foi criada pelo Gabriel Müller no aplicativo Livros Amino. Já falei sobre esse aplicativo no post anterior, e recomendo que visitem para poderem conhecer essa verdadeira rede social de leitores!
A TAG tem uma premissa muito simples: cada livro será associado a um animal diferente, de acordo com suas caraterísticas. Não fui tagueada, mas achei divertida e quis responder. Confiram abaixo:

Recomendação de aplicativo: Livros Amino

Olá para quem é louco por leitura! Hoje eu tenho uma dica super valiosa para quem gosta de compartilhar tudo sobre os livros que anda lendo; para quem gosta de conhecer outros leitores; e para quem tem um canal literário ou quem também tem um blog assim como esse. Estou falando do aplicativo Livros Amino!
Conheci o Amino há pouco tempo, e ele é, basicamente, uma rede social para quem gosta de ler. Sei que outras redes sociais para leitores já existem, como o Skoob ou o Good Reads, mas cada uma delas funciona de uma forma diferente. E podemos dizer que o Amino é mistura de tudo que conhecemos: Twitter, Facebook, Blog e muito mais!
Continue lendo para entender por que, e não se esqueça de clicar nas imagens para ampliá-las!

Resenha: 1835 Amor e Revolução"Você acredita que o amor é verdadeiro e puro, é capaz de sobreviver aos anos de distância e solidão? Jessie acreditou. Uma menina delicada e inteligente criada pelo seu pai, seu único e grande amor. Porém, aquele mundo de contos de fada desaba sobre sua cabeça, diante dos rumores de guerra. Uma guerra que mudaria o seu destino, uma guerra que além de tirar sua alegria lhe faria conhecer o amor entre um homem e uma mulher. Em 1835 Amor e Revolução, você ri, chora, se emociona e torce muito para que o amor ao tempo, a dor e principalmente a guerra."

Autora: Bay Vidal
Gênero: Romance de época
Data de publicação: 2016
*Livro cedido em versão digital pela autora.
** Número e páginas indisponível

Um propósito que não foi alcançado


Fiquei muito empolgada quando uma colega da blogosfera me marcou em um post no qual a autora deste livro, Baby Vidal, procurava por blogueiros dispostos a resenhar 1835 Amor e Revolução. A proposta de um romance histórico despertou minha curiosidade, e o ano 1835, presente no título, me fez pensar imediatamente na Guerra dos Farrapos (ou Revolução Farroupilha), o que só aumentou a minha vontade de ler. Desde que li O Tempo e o Vento, fiquei fascinada pela cultura e História da região Sul do nosso país, em especial o Estado do Rio Grande do Sul. E foi por isso que eu quis resenhar o livro.
A protagonista dessa história é Jessie Ribeiro Schmitiz, uma jovem que vive um grande amor durante o tempo da Revolução. Décadas depois da guerra, ela vem nos contar sua história. Jessie nasceu na antiga Colônia de Conde d'Eu, que hoje é o município de Garibaldi (nome dado em homenagem a Giuseppe Garibaldi, um herói farroupilha), no interior do Rio Grande do Sul. Conde d'Eu foi uma colônia de imigrantes alemães e italianos, o que me fez pensar que essa provavelmente seria a origem de Jessie.
Órfã de mãe, Jessie foi criada pelo pai, Carlos Schmitz, um homem amoroso e dedicado, Capitão do Exército. Quando os militares em Porto Alegre começam a conspirar contra o Império, devido a uma cobrança de impostos abusiva, ele é convocado a ir para a Capital, e Jessie precisa ir com ele, dando adeus a tudo o que conhecia. Em Porto Alege, a jovem conhece uma nova rotina. Seu pai participa ativamente de reuniões de planejamento sobre a guerra, até o momento em que precisa partir definitivamente.
Porto Alegre está repleta de homens de diversas partes do Estado, incluindo rapazes jovens, que foram convocados para a guerra ou que se apresentaram voluntariamente. Um desses rapazes é Lúcio, um rapaz de origem nobre, que foi convocado contra a vontade, e que é designado pelo pai de Jessie para garantir sua segurança quando ele precisa se ausentar. Os dois se apaixonam, mas logo Lúcio parte para a guerra, e Jessie precisa aprender a lidar com a falta do pai e do namorado, e com o medo constante de perdê-los.

Foto compartilhada no meu Instagram durante a leitura.
Visite @lethyd ou @loucuraporleituras e acompanhe!
"Sempre que toco nesse assunto, todos aqueles dias me vêm à memória
com grande velocidade e riqueza de detalhes, que nem o tempo poderá apagar.
Memórias eternas, de coisas ruins, mas também de momentos maravilhosos e reais."

Infelizmente, na hora de ler esse livro eu fui com muita sede ao pote. Eu esperava por um romance histórico, e é assim que a autora caracteriza sua história, mas 1835 Amor e Revolução, na minha opinião, é na verdade um romance de época. Em um post do blog Livros & Fuxicos, li sobre a diferença entre esses dois subgêneros do romance. Em um romance histórico pode sim haver situações românticas, mas o foco principal está no efeito de determinados fatos históricos na vida dos personagens, ou como os personagens, agindo individualmente, contribuíram para determinado momento histórico. Um romance de época, mesmo sendo ambientado em outra década ou outro século e resgatar as características da época, terá o relacionamento entre os personagens como elemento principal. E o foco principal de 1835 Amor e Revolução é o amor de Jessie e Lúcio.
Digo isso porque os detalhes sobre a guerra aparecem com pouca frequência. Existem longas passagens em que Jessie fala sobre o medo que sentia de perder seu amado, sobre o sofrimento das mulheres que esperavam pelos pais, irmãos, maridos e filhos que haviam partido, sobre como a população passou a sofrer com a fome e os ataques de oficiais desonestos ou soldados desertores. Mas em meio a tudo isso, os pensamentos de Jessie sobre Lúcio são muito mais frequentes. Detalhes mais específicos sobre a guerra são poucos. No início do livro, por exemplo, há uma passagem em que Jessie é levada pelo pai a uma reunião no quartel, na qual estão alguns oficiais que participam da conspiração. A reunião em si não é narrada, e nenhum detalhe das discussões ou decisões é informado, como se Jessie simplesmente não tivesse estado lá e ouvido tudo. Também há uma passagem em que sabemos o que aconteceu com Lúcio quando esteve na guerra; mas nós só sabemos com clareza o que aconteceu com ele a partir de quando decidiu fugir. Não sabemos em que pelotão ou regimento ele estava, quem eram seus oficiais, por quais regiões ele passou e nem onde lutou.
Somente alguns fatos históricos sobre a Revolução são explicados, como o motivo para a guerra - que eu confesso que não sabia ou não me lembrava qual havia sido. Mas isso acontece de forma muito breve, em passagens ocasionais.
Me senti incomodada com algumas circunstâncias que me pareceram equivocadas. No início, Jessie menciona a existência de fotografias de seu pai e sua mãe. Entretanto, o daguerreótipo (primeiro processo fotográfico a ser amplamente divulgado) foi invetado no fim da década de 1830. Antes disso, vários cientistas fizeram experimentos e estudos relacionados à captação de imagens, mas creio que nada disso tenha chegado ao Brasil tão cedo, e mesmo que tenha chegado, eu acredito que essas "fotos" do pai e da mãe de Jessie não poderiam existir, pois elas aparentemente foram feitas antes de Jessie nascer, ou seja, um bom tempo antes de 1835. Outra coisa que me pareceu errada é a "cidade" de onde Jessie veio. Numa pesquisa rápida na internet, li que a Colônia de Conde d'Eu surgiu apenas em 1870, e que antes era uma região habitada apenas por povos indígenas. Mas em suas lembranças, Jessie se refere realmente a uma cidade. O fato de Jessie se referir ao seu local de origem o tempo inteiro como "Garibaldi" também me deixou bastante confusa. Talvez isso tenha acontecido pelo fato de ela estar contando sua história décadas depois de tudo ter acontecido, mas mesmo nos diálogos entre ela e outras pessoas, o nome usado é Garibaldi, o que é uma incoerência. Como poderiam usar um nome que ainda não existia para designar a tal cidade?
Eu também não consegui sentir empatia pelos protagonistas. Jessie e Lúcio se conhecem nos dias que antecedem a partida dele para a guerra, e tudo acontece muito rápido, mas eu acredito que a autora não trabalhou bem esses acontecimentos. As passagens em que os dois estão juntos são muito curtas, e a meu ver não descrevem momentos assim tão especiais para que os dois possam ter se apaixonado. Logo ele parte, prometendo voltar para ela, e ela decide esperar por ele. Jessie passa anos esperando por um homem que mal conhecia e que ela só beijou uma ou duas vezes. Ou seja, o romance, que é o principal elemento da história, não foi convincente pra mim.
Além disso, não gostei da linguagem usada pela autora. Por vezes, os diálogos tentam se adaptar à forma como as pessoas deveriam falar na época, usando termos como "Senhorita", etc. Mas ao mesmo tempo, os diálogos a própria narração utilizam palavras e expressões muito típicas da nossa forma de falar hoje em dia, e achei que isso descaracterizou o propósito da autora de fazer um resgate histórico. O texto também contém muitos erros, desde coisas simples como uma vírgula mal colocada ou a falta de uma crase, até a presença de verbos no tempo errado e a presença de frases mal-estruturadas que podem confundir o leitor.
Reconheço que a proposta de Baby Vidal com 1835 Amor e Revolução é muito boa. Nós estudamos muito pouco a História do Brasil, e há momentos dessa História que costumam cair no esquecimento. Fazer esse resgate é muito importante, ainda mais na literatura. Mas acredito que a Baby tenha falhado no propósito.
Eu recomendo o livro para quem gosta de romances em geral ou de romances e época. Falei acima que o envolvimento romântico dos protagonistas não me convenceu, mas eu não sou a pessoa mais indicada para falar de romance. Raramente me interesso pelo gênero e não costumo ler com frequência. Por isso, acredito que fãs de romance podem se interessar pela história, mesmo com todas as coisas que me desagradaram - que talvez nem sejam um incômodo para outras pessoas. E é por isso que deixarei abaixo o link para compra, caso alguém tenha se interessado.

Avaliação geral:


Aspecto positivo: A autora de propôs a resgatar um momento pouco lembrado da História do Brasil.
Aspectos negativos: O aspecto histórico é pouco abordado; é possível que circunstâncias e fatos históricos presentes na história estejam equivocados; o relacionamento entre os dois personagens não foi bem construído; o texto contém grande quantidade de erros.

Por: Lethycia Dias

Resenha: Madame Bovary
"Para escapar à monotonia do casamento e da vida provinciana, a sonhadora Emma Bovary se perde em idealismos, amantes e dívidas. Ao narrar a decadência dessa mulher, e também da sociedade burguesa, Gustave Flaubert nos brinda com o romance moderno por excelência."

Autor: Gustave Flaubert
Gênero: Romance
Número de páginas: 448
Local e data de publicação: São Paulo, 2010
Tradução: Fúlvia Maria Luiza Moretto
Editora: Abril
Onde comprar: Amazon | Extra | Livraria da Folha | Saraiva


Mediocridade e decadência


Esse livro foi mais um daqueles que decidi ler por motivos estranhos: em uma resenha feita pela Isabella Lubrano, no canal Ler Antes de Morrer, eu soube que a obra de Gustave Flaubert havia gerado tanto escândalo quando publicada, que chegou a sofrer censura, gerando até processos judiciais. E foi o suficiente para despertar minha curiosidade. Isso porque, até hoje, a infidelidade é considerada muito normal quando praticada pelo homem - mas quando praticada pela mulher, é sempre um absurdo, uma coisa inaceitável.
Emma Bovary é a personagem principal da trama, embora a história contada não a acompanhe, mas sim ao seu marido, Charles, desde a infância até o fim da vida. Esse foi para mim um grande motivo de estranhamento, visto que as primeiras páginas nos contam de forma breve a juventude de Charles, até que ele se casa pela segunda vez, com Emma. Ela é uma jovem muito sonhadora, grande leitora de romances (especialmente de livros da escola do Romantismo, que foi muito popular no século XIX). Educada em um convento, Emma sonhava com homens galantes, belos vestidos e a suposta felicidade sem fim que uma mulher deveria conhecer ao se casar. Pelo menos, foi o que ela leu nos romances, e durante os primeiros tempos de seu casamento, ela espera pela felicidade.
Mas ela logo começa a se desiludir. Charles é gentil e educado, porém não é o marido que ela sempre idealizou; a cidade em que vivem não oferece os deslumbramentos com os quais ela sonhava; e por mais que tente, por mais que Charles faça suas vontades, ela não se sente feliz. Nem mesmo a filha a deixa satisfeita com a vida: ela dá pouca atenção à pequena Berthe, deixando-a entregue na maior parte do tempo à ama de leite ou à empregada.
É então que começa, pouco a pouco, a decadência de Emma; ela se deixa levar, impulsivamente, por suas ilusões, com dois amantes: primeiro Rodolphe, um homem malicioso e mal-intencionado; depois com o jovem Léon, que se apaixonou por ela desde que a conheceu. As atitudes de Emma, com o passar do tempo, geram uma sucessão de consequências cada vez piores, que terminam de maneira trágica.

Foto compartilhada no meu Instagram durante a leitura.
Visite @lethyd ou @loucuraporleituras e acompanhe!
"No fundo da alma, todavia, esperava um acontecimento.
Como os marinheiros angustiados, lançava sobre a solidão de sua vida
olhos desesperados, procurando ao longe alguma vela branca nas brumas do horizonte."
Capítulo IX - Página 85


O livro é narrado em terceira pessoa durante a maior parte do tempo, com um narrador-onisciente, que revela tanto os acontecimentos da história quanto os pensamentos e sentimentos dos personagens. É assim que conhecemos de maneira bastante profunda a protagonista. Grande parte da narrativa é dedicada aos sentimentos e pensamentos de Emma, que por vezes parecem confusos e até contraditórios; há momentos em que ela parece desprezar o marido; em outros, ela reconhece o quanto ele é bom, apesar de ser um homem simples e sem ambições. Em alguns trechos, ela parece uma pessoa que valoriza apenas as aparências, quando critica os hábitos das pessoas ao seu redor; em outros, ela parece estar à procura de companhias que compreendam seus sentimentos.
A intenção de Gustave Flaubert com esse livro era, realmente, de fazer algumas críticas à sociedade. Assim, ele criou personagens medíocres, sem nenhuma característica especial ou algo que justifique sua existência na história. Nas ações desses personagens estão visíveis mais críticas: é o caso do farmacêutico Homais, que trata Charles com excessiva cordialidade porque espera ter um amigo em quem confiar caso as autoridades saibam que ele costumava atender como médico, o que era ilegal; é o caso do Sr. Lheureux, que faz com que Emma assine promissórias e mais promissórias, contando com os juros que a dívida renderia no futuro; é também o caso do Sr. Guillaumin, que a assedia quando ela lhe pede ajuda financeira. A história de Madame Bovary é inspirada em algo banal: um boato sobre uma mulher adúltera que havia se suicidado. Ele transforma uma simples fofoca em uma grande tragédia, com narrativa impressionante.
No início, eu tive dificuldades para me adaptar à leitura. A história se desenrola de maneira lenta, enquanto Emma vive a primeira fase de sua desilusão; mas, à medida que ela começa a ceder a Rodolphe e recorrer a atitudes cada vez mais desesperadas para se manter perto de seu amante sem ser descoberta, a narrativa assume outro ritmo. Foi a partir daí que não consegui mais largar o livro. O fim da história é, como eu já disse anteriormente, trágico. Talvez não seja muito surpreendente para a maioria dos leitores, mas faz muito jus a proposta de Flaubert de mostrar uma sociedade decadente.
Essa edição da Abril Coleções, em capa dura com aparência de encadernação em tecido, é muito bonita e bem feita, e é uma pena que seja bem difícil de encontrar. A edição inclui notas de rodapé que nos ajudam a compreender termos em outras línguas (como o latim), citações de obras famosas, nomes de filósofos, artistas, e outras personalidades da época. Também está presente no fim do livro um texto de apoio sobre o autor, a obra e os personagens, que me ajudou a entender melhor o que eu havia acabado de ler. A única coisa que eu lamento é ter dado uma "espiadinha" nesse texto enquanto ainda estava lendo, e ter recebido um spoiler enorme. Então, caso você encontre essa edição e se incomode com spoiler's, lembre-se do que eu digo: só leia o texto de apoio depois de terminar.
Recomendo Madame Bovary para quem se interessa pela literatura francesa e por livros clássicos.

Avaliação geral:


Onde comprar:

Aspectos positivos: O narrador-onisciente faz com que o leitor conheça bem os personagens e se divirta ou se impressione de forma mais intensa em vários trechos; os personagens são bem retratados como pessoas com falhas de caráter e segundas intenções, e suas atitudes revelam bem as críticas que Flaubert desejava fazer.
Aspectos negativos: a edição contém alguns erros de escrita e pode ser difícil de encontrar.

Por: Lethycia Dias

Verbos ver, vir e ter

E depois muito tempo, decidi ressuscitar uma das colunas que mais fazem sucesso aqui no blog, que é a de Dicas de Português e Escrita. E dessa vez, eu vim compartilhar com vocês algumas informações sobre conjugação verbal, em alguns casos sempre confundem a gente, e o que é pior: em verbos que usamos bastante.
Quero apenas lembrar que não tenho nenhuma formação específica em Português. Sou apenas uma pessoa que facilidade para a escrita, e que gosta de compartilhar o que sabe. Por isso, meus posts de dicas de português e escrita são baseados em pesquisa, e as referências bibliográficas estão presentes no final do texto.

Casos de Leitora: observar quem lê no ônibus

Seja bem-vindo ao Loucura Por Leituras, e hoje você está conferindo mais um dos meus Casos de Leitora! Essa foi uma das primeiras colunas que criei aqui no blog, e é onde compartilho com vocês algumas histórias que aconteceram comigo exclusivamente por causa da leitura e do amor pelos livros. Procuro escrever essa história em forma de crônicas, ou seja, textos leves e rápidos, divertidos de se ler. Continue lendo para entender melhor!


Acabamos de entrar em novembro, e esse mês é aguardado por muitos de nós leitores, porque na última sexta feira do mês acontece a famosa Black Friday. E, para nós leitores, sabendo onde comprar bem e como avaliar as promoções e o preço do frete, dá pra sair na vantagem. Por isso, estou ansiosa para esse dia!
Quando notei que eu tinha vários livros desejados, decidi fazer um post aqui contando para vocês, até mesmo para poder organizar essa minha lista de desejos que é bem longa e que eu obviamente não vou conseguir cumprir por completo. Acredito que vou conseguir comprar vários dos livros que quero, e vou listar os principais abaixo. Caso algum deles não esteja com um preço assim tão bom, é óbvio que vou comprar outro como segunda opção!
Então confiram abaixo alguns dos meus livros mais desejados desse fim de ano. Será que algum da lista também está na wishlist de vocês?

"Os tempos mudaram. A ascensão do Império de Housai obrigou os monges guerreiros shenlogs a se isolarem cada vez mais. Com o passar dos anos, os Quatro Templos sagrados se tornaram seu último refúgio. Os Antigos se foram. Seus descendentes desapareceram. Àqueles que resistem à nova ordem são enfraquecidos. Por mais de mil anos, o Templo da Montanha, Shanjin, se manteve firme em Linshen. E para Mu, Shanjin é sua casa. Chegou ao templo ainda criança junto de seu irmão, Ruk. E, quando Ruk é expulso da ordem monástica, Mu vive o conflito entre a dor da perda e se manter como um shenlog, fiel aos ensinamentos e o caminho de retidão. Os problemas se agravam quando um espadachim misterioso traz a notícia de uma grande ameaça que pode abalar os Quatro Templos. O exílio não durará. Agora, os shenlongs de Shanjin devem reforçar suas defesas e se preparar para o combate. Pois, desta vez, nem a Barreira será suficiente para protegê-los. Em A Canção dos Shenlongs, Diogo Andrade introduz um universo ficcional elaborado com suas próprias regras, leis, deuses, religiões e relações que poder, que transportam o leitor para uma realidade de grande imaginação e totalmente crível"

Autor: Diogo Andrade
Gênero: Fantasia
Data de publicação: 2016
Onde comprar: Amazon
*Informações adicionais: Livro publicado de maneira independente em formato digital; informações sobre número de páginas e local de publicação indisponíveis.

"Cansados da exploração a que são submetidos pelos humanos, os animais da Granja do Solar rebelam-se contra seus donos e tomam posse da fazenda, com o objetivo de instruir um sistema cooperativo e igualitário, sob o slogan "Quatro pernas bom, duas pernas ruim". Mas não demora muito para que alguns bichos - em particular os mais inteligentes, os porcos - voltem a usufruir de privilégios, reinstituindo aos poucos um regime de opressão, agora inspirado no lema "Todos os bichos são iguais, mas alguns bichos são mais iguais que outros". A história da insurreição libertária dos animais é reescrita de modo a justificar a nova tirania, e os dissidentes desaparecem ou são silenciados à força. Instrumentalizada na época da Guerra Fria como arma anticomunista, A revolução dos bichos transcende os marcos históricos da ditadura stalinista que a inspirou e resplandece hoje, passados mais de sessenta anos de seu surgimento, como uma das mais extraordinárias fábulas sobre o poder que a literatura já produziu."

Autor: George Orwell
Gênero: Distopia
Número de páginas: 152
Local e data de publicação: São Paulo, 2007
Editora: Companhia das Letras
Onde comprar: Amazon | Saraiva

"Uma mulher que só pensa em casar, uma pessoa que se sente marciana, encontros, desencontros e reencontros de amor, um homem que se sente atraído por uma mulher, uma mulher que se apaixona novamente pelo colega de escola, alguém que é traído, alguém que está apaixonado e alguém que sente uma saudade infinita. Sentimentos, palavras, alucinações, sonhos e vontades. Medos, loucuras, desejos, poesia, prosa, causos, lágrimas e amor. Misturou todos os ingredientes? Então agora abra o livro e saboreie. Então agora abra o livro e saboreie. Noites de Verão é uma coletânea dos melhores contos e crônicas do blog Causos & Prosas."

Autora: Luísa Aranha
Gênero: Contos/Crônicas
Número de páginas: 68
Local e data de publicação: Manaus, 2016
Onde comprar: Amazon | Pagseguro
*Publicação independente

"As humanidades, a cultura, a cidade e o sertão estão entre os temas mais recorrentes de As dores de Josefa. A antologia de contos e crônicas da Coleção e/ou publica 27 contos e crônicas de 14 autores e autoras selecionados sendo 11 inéditos. Além dos novos que se lançaram nessa coletânea, o livro também é composto por textos de autores convidados: Leonardo Teixeira, Wigvan Pereira, Cristiano Deveras e Larissa Mundim. Para leitores e leitoras interessados em novos talentos goianos."

Autor: autores diversos
Gênero: Conto/Crônica
Número de páginas: 184
Local e data de publicação: Goiânia, 2016
Editora: Nega Lilu
Onde comprar: Site da editora

"Em 1919 a editora londrina G. Harrap & Co. lançou uma antologia de contos de Edgar Allan Poe, que àquela altura já era reconhecido como o pai das histórias de suspense e mistério. A edição, porém, não se limitava a reproduzir as narrativas: luxuosa, ela foi ilustrada pelo irlandês Harry Clarke (1889-1931). É exatamente essa edição que o selo Tordesilhas lança no Brasil, mas com um precioso acréscimo: posfácio de Charles Baudelaire (1821-1867), primeiro tradutor de Poe para o francês e a reconhecer a genialidade do escritor norte-americano."
"1917. O exímio artista irlandês Harry Clarke se encarrega de um dos trabalhos que determinariam sua fama: a ilustração de Contos de imaginação e mistério. Preparada pela editora Harrap e publicada em Londres em 1919, a edição foi reconhecida imediatamente como uma das joias bibliográficas das época. Desde então, os desenhos de Clarke continuam exercendo um estranho magnetismo, fruto de uma bela e trabalhosa execução que honrou as histórias sublimes que a inspiraram. Essa edição lendária é retomada aqui com o prefácio de Charles Baudelaire sobre o autor."

Autor: Edgar Allan Poe
Gênero: Contos
Número de páginas: 423
Local e data de publicação: São Paulo, 2012
Tradução: Cássio de Arantes Leite
Ilustrações: Harry Clarke
Editora: Tordesilhas


E agora, no fim do mês, eu não poderia deixar de trazer a vocês a resenha de mais um conto de Edgar Allan Poe, para o Desafio 12 meses de Poe. Desde janeiro, estou resenhando um conto por mês desse fantástico escritor, com o objetivo de incentivar a leitura da obra de Poe. Você pode conhecer melhor o projeto clicando aqui.


Olá para você que é louco por leitura! Estamos bem no meio da Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, instituída no Brasil em 1980. E para marcar essa data, vou falar de algumas bibliotecas não-convencionais que têm se espalhado pela minha cidade.
Gosto de reservar um espaço aqui no blog para falar de Goiânia, porque, afinal, é o lugar onde vivo, e sinto uma imensa falta de incentivo à leitura e à cultura em geral. Inclusive, já falei um pouco sobre isso em um post antigo. Mas hoje, estou aqui para falar de uma iniciativa muito legal e que decidi apoiar! Estou falando do projeto Gelateratura. Continue lendo para saber mais!


Quem mais aqui sentiu falta da coluna Conhecendo minha estante? Eu senti! Foi por isso que nos últimos dias tratei de ir fotografando mais um livro para mostrar a vocês, e aqui está o post.
Para quem ainda não sabe, Conhecendo minha estante é uma coluna criada há alguns meses aqui no blog, na qual eu falo sobre algumas peculiaridades em livros que possuo. Isso quer dizer que vou contar para vocês a minha história com determinados livros, sem levar muito em conta o conteúdo deles.
A ideia é ser uma coluna leve e divertida, com várias fotos e pouco texto, Para entender melhor, visite os posts antigos:


E agora, vamos ao livro de hoje, que foi um dos primeiros da minha coleção: Não conte a ninguém, de Harlan Coben.


Olá, louco por leitura!
Hoje venho contar a você uma novidade maravilhosa: acabo de fechar mais uma parceria para o blog! Se você acompaha o Loucura Por Leituras há algum tempo, deve se lembrar de como fiquei feliz ao fechar a parceria com a Patrícia Fagundes, autora de Enfynie - A outra dimensão. Pois agora, estou mantendo contato com outra jovem escritora brasileira, que me pareceu ter muito talendo. Estou falando da Luísa Aranha, do blog Causos & Prosas. Ficou curioso? Pois vou contar essa história para você!


Nos últimos tempos, uma certa editora vem se tornando a queridinha de muitos leitores: estamos falando da Darkside Books, que é a primeira editora brasileira a se dedicar exclusivamente á publicação de livros de terro e fantasia. Me lembro de ter ouvido falar disso pela primeira vez no ano passado, quando a editora anunciava o lançamento de Os senhores dos dinossauros, e desde então achei a ideia fantástica. Quando li A menina submersa - memórias, apenas comprovei a minha admiração pela editora.
E se a Darkside é famosa pelos gêneros de seus livros e pelo capricho nas edições, existe um outro fator que a diferencia das outras, e que acredito que seja um atrativo a mais para o público: a relação entre os livros e o cinema.

"'- Vais encontrar o mundo - disse-me meu pai, à porta do Ateneu. - Coragem para a luta.' Sérgio, o narrados, revive a traumática experiência do internato e o sofrido rito de passagem da infância para a adolescência. Neste romance, Raul Pompeia rompeu barreiras temáticas - como a homossexualidade e a formação viciosa da elite brasileira - e estilísticas, transitando livremente entre a ficção, a poesia e o ensaio. O Ateneu: edição comentada e ilustrada inaugura a publicação de autores brasileiros na coleção Clássicos Zahar: Traz o texto integral e as 44 ilustrações originais de Raul Pompeia, notas explicativas e uma apresentação escrita especialmente para esta edição, recuperando as principais linhas interpretativas do romance desde a época de sua publicação até nossos dias."

Autor: Raul Pompeia
Gênero: Clássico
Número de páginas: 263
Local e data de publicação: Rio de Janeiro, 2015
Ilustrações: Raul Pompeia
Editora: Zahar
Onde comprar: Amazon | Americanas | Saraiva | Shoptime | Submarino


Se tem uma coisa que eu sinto falta nos blogs e canais literários é de ver pessoas resenhando e indicando livros de poesia. Nesse tempo que acompanho a literatura pelos ambientes virtuais, raramente vejo as pessoas dando atenção a livros de poesia. Se os livros de contos parecem ofuscados pelos romances, a poesia me aprece ainda mais invisibilizada.
É por isso que decidi fazer esse post: para falar sobre minha experiência lendo poesia, e tentar mostrar o quanto alguns versos podem ser fascinantes. Tenho uma paixão muito grande pela poesia há vários anos, e vou contar essa história a vocês.


Hoje é dia de acordar tarde porque não tem aula. É dia de comer muito doce. É dia de sair pra passear no parque de diversões, no parque aquático ou na praia. Hoje é o Dia das Crianças, e eu não poderia deixar a data passar em branco aqui no blog!
Juntando a ocasião especial de hoje com a Sessão 10, uma coluna de listas, decidi mostrar abaixo dez livros infanto-juvenis que eu já li e indico. Imagino que alguns dos livros seriam lidos por crianças de até doze anos, enquanto outros podem ser lidos também por "gente grande" como eu. Mas, se você já não é mais criança, não pare de ler aqui! Os livros que vou indicar podem ser lidos pelo seu irmão menor, pela sua prima, pelo seu filho, e talvez até você já tenha lido ou queira ler alguns. Por isso, leia até o final para conhecer minhas indicações!

"As crônicas dessa antologia se consagram como pequenas obras-primas de emoção, baseadas nos espantos e alegrias, decepções e surpresas do cotidiano. Contam a história de um país e de um gênero que outrora foi considerado menor. Fenômeno de aceitação popular, a crônica superou o preconceito e se instalou como iguaria fina, assinada por mestres da nossa literatura. Amorosa, bem-humorada, leve e refinada, a crônica brasileira conquistou seu lugar e investiu um estilo, modo de escrever e viver. Mistura as artes do espírito sensível com os fatos da atualidade, mesmo que seja aquela realidade passando embaixo apenas da janela do autor. Pois é falando na primeira pessoal com voz poética ou perplexa, jornalística ou irônica, que o cronista nos encanta. Craque do gênero, Joaquim Ferreira dos Santos fez esta seleção sem se deixar amarrar pelas leis acadêmicas, mas orientando-se pelo poder que as crônicas tê de seduzir - marca essencial de todas reunidas neste volume, que se tornaram clássicos de referência da nossa educação literária e sentimental."

Autor: Joaquim Ferreira dos Santos
Gênero: Crônica
Número de páginas: 360
Local e data de publicação: Rio de Janeiro, 2007
Seleção: Joaquim Ferreira dos Santos
Editora: Objetiva
*Informações adicionais: As crônicas reunidas no livro foram escritas por diversos escritores e escritoras. Joaquim Ferreira dos Santos é considerado o autor por ter feito a seleção dos textos.
Compre aqui: Amazon | Americanas | Fnac | Submarino


Que tal aproveitar o clima de sexta-feira com um pouco de música? E melhor ainda se essa música vem acompanha por um pouco de literatura, não é mesmo? Pois é! Se você chegou ao Loucura Por Leituras por acaso, saiba que essa é uma coluna criada há pouco tempo no blog.
A ideia principal é falar de algumas músicas que se destacam pelo fato de contarem histórias. A partir daí, eu falo um pouco sobre o que essas músicas significam para mim, e como eu imagino que seria um livro baseado em cada uma delas.
A música que escolhi para hoje é Maria Rosa, interpretada pela Elis Regina.


O post de hoje vai ser um tanto diferente do que vocês estão acostumados, porque hoje vamos falar de fotografia. Acontece que fui convidada pela Lívia Santana, minha querida amiga e parceira do Check-in Virtual, a participar do grupo Photolove, que é um projeto voltado para fotografia. Desde que comecei a usar o Instagram, eu estou fascinada por fotografia, e sempre quero aprender coisas novas e tirar fotos melhores. Por isso, fiquei muito feliz com o convite.
Todos os meses, o Photolove organiza um 6 on 6 para blogueiras. Significa que seis pessoas devem postar seis fotos até o sexto dia do mês, de acordo com o tema pré-definido. Estou entrando agora, e o tema desse mês é: me define.

"Arthur Schopenhauer (1788-1860) é um dos mais importantes filósofos alemães. Ele achava que o mundo nada mais era do que uma representação formada pelo indivíduo. Influenciou Freud, Nietzsche e Bergson com seu pessimismo e foi o responsável por introduzir o budismo à metafísica alemã. Foi além do idealismo kantiano e tinha em Hegel seu principal opositor. Suas obras mais importantes são O mundo como vontade e representação (1819) e Parerga e Paralipomena (1851). Nesta antologia de ensaios recolhidos de Parerga e Paralipomena, o leitor vai encontrar textos que trazem as mais ferinas, entusiasmadas e cômicas reflexões acerca do ofício do próprio Schopenhauer, isto é, o ato de pensar, a escrita, a leitura, a avaliação de obras de outras pessoas, o mundo erudito como um todo. São eles: 'Sobre a erudição e os eruditos', 'Pensar por si mesmo', 'Sobre a escrita e o estilo', 'Sobre a leitura e os livros' e 'Sobre a linguagem e as palavras'. Embora redigidos na primeira metade do século 19, estes ensaios, ao tratar sobre o mundo das letras, os vícios do pensamento humano, as armadilhas da escrita e da crítica, continuam válidos - hoje talvez mais do que nunca. E, marca personalíssima do autor, são modernos, pulsantes de vida, de inteligência e humor."

Autor: Schopenhauer
Gênero: Filosofia
Número de páginas: 176
Local e data de publicação: Porto Alegre, 2007
Tradução: Pedro Süssekind
Editora: L&PM
*Informações adicionais: edição de bolso
Compre aqui: Amazon | Submarino | Shoptime


E no último dia do mês, é hora de fazer mais um post da Blogagem Coletiva da Liga Blogesfera. A Liga é um grupo no Facebook de interação para blogueiros, e todos os meses os membros votam sugestões de posts para a Blogagem Coletiva, da qual todo mundo pode participar. Como sou apaixonada por literatura brasileira, eu não podia deixar de participar da blogagem desse mês!

"Bestseller internacional e considerado pela crítica um clássico da literatura latino-americana, A Casa dos Espíritos, romance transcendental de Isabel Allende, conta a saga da turbulenta e numerosa família Trueba, do Chile, com o seu patriarca angustiado e suas mulheres carividentes. Como as Mil e Uma Noites, trata-se de uma narrativa vertiginosa que se alimenta de si mesma e parece tender ao infinito. É no seu desfecho, entretanto, que se alcança o efeito trágico da obra cujo limite não é o esgotamento das narrativas, mas um golpe de Estado que metamorfoseia as narrativas em sangue nas sarjetas e as palavras em silêncio. Num panorama da história chilena que vai de 1905 a 19075, desfilam personagens como Esteban Trueba, latifundiário e senador; Clara, sua mulher carividente, como sugere o nome; e Alba, sua neta, jovem, socialista e, portanto, adversária do patriarca e de seus cúmplices. Ao combinar magia e sensibilidade, com a personalíssima visão do realismo fantástico, Isabel Allende consegue inserir A Casa dos Espíritos na respeitável galeria dos grandes romances da literatura latino-americana."

Autora: Isabel Allende
Gênero: Romance
Número de páginas: 448
Data e local de publicação: Rio de Janeiro, 2010
Tradução: Carlos Martins Pereira
Editora: Bertrand Brasil
Compre aqui.


E vamos começar a última semana do mês com o post sobre o desafio literário #12mesesdePoe. Esse é o nono post do desafio, e fico bem triste de saber que estamos chegando à reta final. Mas não se preocupem: eu tenho uma surpresa para vocês no mês que vem!
Se você veio parar aqui no blog por acaso e não sabe muito bem do que estou falando, vou explicar: o desafio 12 meses de Poe consiste em leituras coletivas de contos do escritor americano Edgar Allan Poe. A cada mês, um novo conto é lido, e quem tem blog ou canal pode fazer a resenha. Estou participando do desafio desde o início, e você pode ter acesso a todos aos posts anteriores clicando aqui.


O post de hoje é perfeito para quem adora ver uma indicação de livro. E hoje, serão indicados sete deles, porque estou respondendo à TAG Dias da semana em livros, na qual cada um dos sete dias da semana é associado a um livro diferente. Fui indicada pela Sara Miranda, do blog Coisas a serem ditas, e espero que gostem do post, da TAG e das minhas respostas!

"A identidade de um lugar é marcada por costumes, realizações, desejos, sonhos. Mas essa riqueza cultural muitas vezes se perde com o tempo. No caso de Campinas temos um capítulo à parte e fundamental na história de Goiânia e do próprio Estado de Goiás. A vida que se estabeleceu aqui, mesmo antes da construção da capital, foi a base para uma história que teve continuidade. Era município, virou bairro. Mas preservou sua identidade. Campinas é orgulho para todos que têm suas origens ligadas à região. Muitos se distanciaram geograficamente, mas o coração mantém os fortes vínculos."





Texto apócrifo citado no livro.

Autor: Bariani Ortencio
Gênero: História
Número de páginas: 464
Local e data de publicação: Goiânia, 2011.
Editora: Kelps
*Livro momentaneamente indisponível para compra.


"Pretérito Imperfeito é a história de Toninho, o garoto de treze anos, de natureza inquisitiva, que prefere passar os dias observando passarinhos, refugiando-se, solitário, na clareira de um bosque nos limites da cidade. Também é sobre os dilemas de Cecília, a menina que adora ler e escrever, e que, ao lado da mãe, está confinada em sua própria casa, refém das atividades misteriosas em que o pai está envolvido. Por fim, é a história de Pedro Vieira, desde a infância em um sítio no Rio Grande do Sul, até a paternidade tardia, redentora, talvez, de um passado que ele prefere deixar escondido em uma caixa no alto do armário. Pretérito Imperfeito entrelaça essas três realidades distorcendo o tempo e o espaço. Falando do amor sofrido pela primeira vez. Do amor por livros e por escrever. Do amor entre pais e filhos. De segundas chances. De reescrever o final da história."

Autor: Gustavo Araujo
Gênero: Drama 
Número de páginas: 286
Local e data de publicação: Campo Grande - MS, 2015
Editora: Caligo
*Obra cedida pelo autor em formato digital.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Entre em contato conosco!

Nome

E-mail *

Mensagem *

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...