Confira!

12 meses de Poe - Ligeia

E para os fãs e admiradores de Edgar Allan Poe, venho hoje trazer mais um post do desafio 12 meses de Poe. Sei que muita gente visita o blog apenas ocasionalmente, por ter encontrado os meus posts de divulgação, então vou tratar de explicar direitinho: estou falando de um desafio literário no qual a cada mês os participantes leem um conto de grande escritor americano.
Estamos na reta final do desafio, e esse é o penúltimo conto a ser lido. Que tal, antes da resenha, conferir os que já foram resenhados aqui no Loucura Por Leituras?

Resenha: A Cor Púrpura
"Ambientado no sul dos Estados Unidos no intervalo entre guerras A Cor Púrpura conta a história de Celie, jovem negra, nascida na pobreza em uma cidade segregada. Estuprada pelo padrasto, ela é obrigada a se separar de seus dois filhos e de sua irmã, para se casar com um homem violento. O constante pesadelo vivido pela protagonista é ligeiramente transformado pela chegada de Shug Avery e, aos poucos, Celie descobre um inesperado impulso em si mesma, libertando-se das amarras de sofrimentos que estão mais presentes em histórias reais do que gostaríamos de admitir."

Autora: Alice Walker
Gênero: Drama
Número de páginas: 337
Edição: 10ª
Local e data de publicação: Rio de Janeiro, 2016
Tradução: Betúlia Machado, Maria José Silveira e Ped Bodelson
Editora: José Olympio
Onde comprar: Amazon | Saraiva | Travessa

TAG: Livro Animal

Hoje vim trazer para vocês uma TAG muito legal que conheci no canal Rodrigo e os Livros e que foi criada pelo Gabriel Müller no aplicativo Livros Amino. Já falei sobre esse aplicativo no post anterior, e recomendo que visitem para poderem conhecer essa verdadeira rede social de leitores!
A TAG tem uma premissa muito simples: cada livro será associado a um animal diferente, de acordo com suas caraterísticas. Não fui tagueada, mas achei divertida e quis responder. Confiram abaixo:

Recomendação de aplicativo: Livros Amino

Olá para quem é louco por leitura! Hoje eu tenho uma dica super valiosa para quem gosta de compartilhar tudo sobre os livros que anda lendo; para quem gosta de conhecer outros leitores; e para quem tem um canal literário ou quem também tem um blog assim como esse. Estou falando do aplicativo Livros Amino!
Conheci o Amino há pouco tempo, e ele é, basicamente, uma rede social para quem gosta de ler. Sei que outras redes sociais para leitores já existem, como o Skoob ou o Good Reads, mas cada uma delas funciona de uma forma diferente. E podemos dizer que o Amino é mistura de tudo que conhecemos: Twitter, Facebook, Blog e muito mais!
Continue lendo para entender por que, e não se esqueça de clicar nas imagens para ampliá-las!

Resenha: 1835 Amor e Revolução"Você acredita que o amor é verdadeiro e puro, é capaz de sobreviver aos anos de distância e solidão? Jessie acreditou. Uma menina delicada e inteligente criada pelo seu pai, seu único e grande amor. Porém, aquele mundo de contos de fada desaba sobre sua cabeça, diante dos rumores de guerra. Uma guerra que mudaria o seu destino, uma guerra que além de tirar sua alegria lhe faria conhecer o amor entre um homem e uma mulher. Em 1835 Amor e Revolução, você ri, chora, se emociona e torce muito para que o amor ao tempo, a dor e principalmente a guerra."

Autora: Bay Vidal
Gênero: Romance de época
Data de publicação: 2016
*Livro cedido em versão digital pela autora.
** Número e páginas indisponível

Um propósito que não foi alcançado


Fiquei muito empolgada quando uma colega da blogosfera me marcou em um post no qual a autora deste livro, Baby Vidal, procurava por blogueiros dispostos a resenhar 1835 Amor e Revolução. A proposta de um romance histórico despertou minha curiosidade, e o ano 1835, presente no título, me fez pensar imediatamente na Guerra dos Farrapos (ou Revolução Farroupilha), o que só aumentou a minha vontade de ler. Desde que li O Tempo e o Vento, fiquei fascinada pela cultura e História da região Sul do nosso país, em especial o Estado do Rio Grande do Sul. E foi por isso que eu quis resenhar o livro.
A protagonista dessa história é Jessie Ribeiro Schmitiz, uma jovem que vive um grande amor durante o tempo da Revolução. Décadas depois da guerra, ela vem nos contar sua história. Jessie nasceu na antiga Colônia de Conde d'Eu, que hoje é o município de Garibaldi (nome dado em homenagem a Giuseppe Garibaldi, um herói farroupilha), no interior do Rio Grande do Sul. Conde d'Eu foi uma colônia de imigrantes alemães e italianos, o que me fez pensar que essa provavelmente seria a origem de Jessie.
Órfã de mãe, Jessie foi criada pelo pai, Carlos Schmitz, um homem amoroso e dedicado, Capitão do Exército. Quando os militares em Porto Alegre começam a conspirar contra o Império, devido a uma cobrança de impostos abusiva, ele é convocado a ir para a Capital, e Jessie precisa ir com ele, dando adeus a tudo o que conhecia. Em Porto Alege, a jovem conhece uma nova rotina. Seu pai participa ativamente de reuniões de planejamento sobre a guerra, até o momento em que precisa partir definitivamente.
Porto Alegre está repleta de homens de diversas partes do Estado, incluindo rapazes jovens, que foram convocados para a guerra ou que se apresentaram voluntariamente. Um desses rapazes é Lúcio, um rapaz de origem nobre, que foi convocado contra a vontade, e que é designado pelo pai de Jessie para garantir sua segurança quando ele precisa se ausentar. Os dois se apaixonam, mas logo Lúcio parte para a guerra, e Jessie precisa aprender a lidar com a falta do pai e do namorado, e com o medo constante de perdê-los.

Foto compartilhada no meu Instagram durante a leitura.
Visite @lethyd ou @loucuraporleituras e acompanhe!
"Sempre que toco nesse assunto, todos aqueles dias me vêm à memória
com grande velocidade e riqueza de detalhes, que nem o tempo poderá apagar.
Memórias eternas, de coisas ruins, mas também de momentos maravilhosos e reais."

Infelizmente, na hora de ler esse livro eu fui com muita sede ao pote. Eu esperava por um romance histórico, e é assim que a autora caracteriza sua história, mas 1835 Amor e Revolução, na minha opinião, é na verdade um romance de época. Em um post do blog Livros & Fuxicos, li sobre a diferença entre esses dois subgêneros do romance. Em um romance histórico pode sim haver situações românticas, mas o foco principal está no efeito de determinados fatos históricos na vida dos personagens, ou como os personagens, agindo individualmente, contribuíram para determinado momento histórico. Um romance de época, mesmo sendo ambientado em outra década ou outro século e resgatar as características da época, terá o relacionamento entre os personagens como elemento principal. E o foco principal de 1835 Amor e Revolução é o amor de Jessie e Lúcio.
Digo isso porque os detalhes sobre a guerra aparecem com pouca frequência. Existem longas passagens em que Jessie fala sobre o medo que sentia de perder seu amado, sobre o sofrimento das mulheres que esperavam pelos pais, irmãos, maridos e filhos que haviam partido, sobre como a população passou a sofrer com a fome e os ataques de oficiais desonestos ou soldados desertores. Mas em meio a tudo isso, os pensamentos de Jessie sobre Lúcio são muito mais frequentes. Detalhes mais específicos sobre a guerra são poucos. No início do livro, por exemplo, há uma passagem em que Jessie é levada pelo pai a uma reunião no quartel, na qual estão alguns oficiais que participam da conspiração. A reunião em si não é narrada, e nenhum detalhe das discussões ou decisões é informado, como se Jessie simplesmente não tivesse estado lá e ouvido tudo. Também há uma passagem em que sabemos o que aconteceu com Lúcio quando esteve na guerra; mas nós só sabemos com clareza o que aconteceu com ele a partir de quando decidiu fugir. Não sabemos em que pelotão ou regimento ele estava, quem eram seus oficiais, por quais regiões ele passou e nem onde lutou.
Somente alguns fatos históricos sobre a Revolução são explicados, como o motivo para a guerra - que eu confesso que não sabia ou não me lembrava qual havia sido. Mas isso acontece de forma muito breve, em passagens ocasionais.
Me senti incomodada com algumas circunstâncias que me pareceram equivocadas. No início, Jessie menciona a existência de fotografias de seu pai e sua mãe. Entretanto, o daguerreótipo (primeiro processo fotográfico a ser amplamente divulgado) foi invetado no fim da década de 1830. Antes disso, vários cientistas fizeram experimentos e estudos relacionados à captação de imagens, mas creio que nada disso tenha chegado ao Brasil tão cedo, e mesmo que tenha chegado, eu acredito que essas "fotos" do pai e da mãe de Jessie não poderiam existir, pois elas aparentemente foram feitas antes de Jessie nascer, ou seja, um bom tempo antes de 1835. Outra coisa que me pareceu errada é a "cidade" de onde Jessie veio. Numa pesquisa rápida na internet, li que a Colônia de Conde d'Eu surgiu apenas em 1870, e que antes era uma região habitada apenas por povos indígenas. Mas em suas lembranças, Jessie se refere realmente a uma cidade. O fato de Jessie se referir ao seu local de origem o tempo inteiro como "Garibaldi" também me deixou bastante confusa. Talvez isso tenha acontecido pelo fato de ela estar contando sua história décadas depois de tudo ter acontecido, mas mesmo nos diálogos entre ela e outras pessoas, o nome usado é Garibaldi, o que é uma incoerência. Como poderiam usar um nome que ainda não existia para designar a tal cidade?
Eu também não consegui sentir empatia pelos protagonistas. Jessie e Lúcio se conhecem nos dias que antecedem a partida dele para a guerra, e tudo acontece muito rápido, mas eu acredito que a autora não trabalhou bem esses acontecimentos. As passagens em que os dois estão juntos são muito curtas, e a meu ver não descrevem momentos assim tão especiais para que os dois possam ter se apaixonado. Logo ele parte, prometendo voltar para ela, e ela decide esperar por ele. Jessie passa anos esperando por um homem que mal conhecia e que ela só beijou uma ou duas vezes. Ou seja, o romance, que é o principal elemento da história, não foi convincente pra mim.
Além disso, não gostei da linguagem usada pela autora. Por vezes, os diálogos tentam se adaptar à forma como as pessoas deveriam falar na época, usando termos como "Senhorita", etc. Mas ao mesmo tempo, os diálogos a própria narração utilizam palavras e expressões muito típicas da nossa forma de falar hoje em dia, e achei que isso descaracterizou o propósito da autora de fazer um resgate histórico. O texto também contém muitos erros, desde coisas simples como uma vírgula mal colocada ou a falta de uma crase, até a presença de verbos no tempo errado e a presença de frases mal-estruturadas que podem confundir o leitor.
Reconheço que a proposta de Baby Vidal com 1835 Amor e Revolução é muito boa. Nós estudamos muito pouco a História do Brasil, e há momentos dessa História que costumam cair no esquecimento. Fazer esse resgate é muito importante, ainda mais na literatura. Mas acredito que a Baby tenha falhado no propósito.
Eu recomendo o livro para quem gosta de romances em geral ou de romances e época. Falei acima que o envolvimento romântico dos protagonistas não me convenceu, mas eu não sou a pessoa mais indicada para falar de romance. Raramente me interesso pelo gênero e não costumo ler com frequência. Por isso, acredito que fãs de romance podem se interessar pela história, mesmo com todas as coisas que me desagradaram - que talvez nem sejam um incômodo para outras pessoas. E é por isso que deixarei abaixo o link para compra, caso alguém tenha se interessado.

Avaliação geral:


Aspecto positivo: A autora de propôs a resgatar um momento pouco lembrado da História do Brasil.
Aspectos negativos: O aspecto histórico é pouco abordado; é possível que circunstâncias e fatos históricos presentes na história estejam equivocados; o relacionamento entre os dois personagens não foi bem construído; o texto contém grande quantidade de erros.

Por: Lethycia Dias

Resenha: Madame Bovary
"Para escapar à monotonia do casamento e da vida provinciana, a sonhadora Emma Bovary se perde em idealismos, amantes e dívidas. Ao narrar a decadência dessa mulher, e também da sociedade burguesa, Gustave Flaubert nos brinda com o romance moderno por excelência."

Autor: Gustave Flaubert
Gênero: Romance
Número de páginas: 448
Local e data de publicação: São Paulo, 2010
Tradução: Fúlvia Maria Luiza Moretto
Editora: Abril
Onde comprar: Amazon | Extra | Livraria da Folha | Saraiva


Mediocridade e decadência


Esse livro foi mais um daqueles que decidi ler por motivos estranhos: em uma resenha feita pela Isabella Lubrano, no canal Ler Antes de Morrer, eu soube que a obra de Gustave Flaubert havia gerado tanto escândalo quando publicada, que chegou a sofrer censura, gerando até processos judiciais. E foi o suficiente para despertar minha curiosidade. Isso porque, até hoje, a infidelidade é considerada muito normal quando praticada pelo homem - mas quando praticada pela mulher, é sempre um absurdo, uma coisa inaceitável.
Emma Bovary é a personagem principal da trama, embora a história contada não a acompanhe, mas sim ao seu marido, Charles, desde a infância até o fim da vida. Esse foi para mim um grande motivo de estranhamento, visto que as primeiras páginas nos contam de forma breve a juventude de Charles, até que ele se casa pela segunda vez, com Emma. Ela é uma jovem muito sonhadora, grande leitora de romances (especialmente de livros da escola do Romantismo, que foi muito popular no século XIX). Educada em um convento, Emma sonhava com homens galantes, belos vestidos e a suposta felicidade sem fim que uma mulher deveria conhecer ao se casar. Pelo menos, foi o que ela leu nos romances, e durante os primeiros tempos de seu casamento, ela espera pela felicidade.
Mas ela logo começa a se desiludir. Charles é gentil e educado, porém não é o marido que ela sempre idealizou; a cidade em que vivem não oferece os deslumbramentos com os quais ela sonhava; e por mais que tente, por mais que Charles faça suas vontades, ela não se sente feliz. Nem mesmo a filha a deixa satisfeita com a vida: ela dá pouca atenção à pequena Berthe, deixando-a entregue na maior parte do tempo à ama de leite ou à empregada.
É então que começa, pouco a pouco, a decadência de Emma; ela se deixa levar, impulsivamente, por suas ilusões, com dois amantes: primeiro Rodolphe, um homem malicioso e mal-intencionado; depois com o jovem Léon, que se apaixonou por ela desde que a conheceu. As atitudes de Emma, com o passar do tempo, geram uma sucessão de consequências cada vez piores, que terminam de maneira trágica.

Foto compartilhada no meu Instagram durante a leitura.
Visite @lethyd ou @loucuraporleituras e acompanhe!
"No fundo da alma, todavia, esperava um acontecimento.
Como os marinheiros angustiados, lançava sobre a solidão de sua vida
olhos desesperados, procurando ao longe alguma vela branca nas brumas do horizonte."
Capítulo IX - Página 85


O livro é narrado em terceira pessoa durante a maior parte do tempo, com um narrador-onisciente, que revela tanto os acontecimentos da história quanto os pensamentos e sentimentos dos personagens. É assim que conhecemos de maneira bastante profunda a protagonista. Grande parte da narrativa é dedicada aos sentimentos e pensamentos de Emma, que por vezes parecem confusos e até contraditórios; há momentos em que ela parece desprezar o marido; em outros, ela reconhece o quanto ele é bom, apesar de ser um homem simples e sem ambições. Em alguns trechos, ela parece uma pessoa que valoriza apenas as aparências, quando critica os hábitos das pessoas ao seu redor; em outros, ela parece estar à procura de companhias que compreendam seus sentimentos.
A intenção de Gustave Flaubert com esse livro era, realmente, de fazer algumas críticas à sociedade. Assim, ele criou personagens medíocres, sem nenhuma característica especial ou algo que justifique sua existência na história. Nas ações desses personagens estão visíveis mais críticas: é o caso do farmacêutico Homais, que trata Charles com excessiva cordialidade porque espera ter um amigo em quem confiar caso as autoridades saibam que ele costumava atender como médico, o que era ilegal; é o caso do Sr. Lheureux, que faz com que Emma assine promissórias e mais promissórias, contando com os juros que a dívida renderia no futuro; é também o caso do Sr. Guillaumin, que a assedia quando ela lhe pede ajuda financeira. A história de Madame Bovary é inspirada em algo banal: um boato sobre uma mulher adúltera que havia se suicidado. Ele transforma uma simples fofoca em uma grande tragédia, com narrativa impressionante.
No início, eu tive dificuldades para me adaptar à leitura. A história se desenrola de maneira lenta, enquanto Emma vive a primeira fase de sua desilusão; mas, à medida que ela começa a ceder a Rodolphe e recorrer a atitudes cada vez mais desesperadas para se manter perto de seu amante sem ser descoberta, a narrativa assume outro ritmo. Foi a partir daí que não consegui mais largar o livro. O fim da história é, como eu já disse anteriormente, trágico. Talvez não seja muito surpreendente para a maioria dos leitores, mas faz muito jus a proposta de Flaubert de mostrar uma sociedade decadente.
Essa edição da Abril Coleções, em capa dura com aparência de encadernação em tecido, é muito bonita e bem feita, e é uma pena que seja bem difícil de encontrar. A edição inclui notas de rodapé que nos ajudam a compreender termos em outras línguas (como o latim), citações de obras famosas, nomes de filósofos, artistas, e outras personalidades da época. Também está presente no fim do livro um texto de apoio sobre o autor, a obra e os personagens, que me ajudou a entender melhor o que eu havia acabado de ler. A única coisa que eu lamento é ter dado uma "espiadinha" nesse texto enquanto ainda estava lendo, e ter recebido um spoiler enorme. Então, caso você encontre essa edição e se incomode com spoiler's, lembre-se do que eu digo: só leia o texto de apoio depois de terminar.
Recomendo Madame Bovary para quem se interessa pela literatura francesa e por livros clássicos.

Avaliação geral:


Onde comprar:

Aspectos positivos: O narrador-onisciente faz com que o leitor conheça bem os personagens e se divirta ou se impressione de forma mais intensa em vários trechos; os personagens são bem retratados como pessoas com falhas de caráter e segundas intenções, e suas atitudes revelam bem as críticas que Flaubert desejava fazer.
Aspectos negativos: a edição contém alguns erros de escrita e pode ser difícil de encontrar.

Por: Lethycia Dias

Verbos ver, vir e ter

E depois muito tempo, decidi ressuscitar uma das colunas que mais fazem sucesso aqui no blog, que é a de Dicas de Português e Escrita. E dessa vez, eu vim compartilhar com vocês algumas informações sobre conjugação verbal, em alguns casos sempre confundem a gente, e o que é pior: em verbos que usamos bastante.
Quero apenas lembrar que não tenho nenhuma formação específica em Português. Sou apenas uma pessoa que facilidade para a escrita, e que gosta de compartilhar o que sabe. Por isso, meus posts de dicas de português e escrita são baseados em pesquisa, e as referências bibliográficas estão presentes no final do texto.

Casos de Leitora: observar quem lê no ônibus

Seja bem-vindo ao Loucura Por Leituras, e hoje você está conferindo mais um dos meus Casos de Leitora! Essa foi uma das primeiras colunas que criei aqui no blog, e é onde compartilho com vocês algumas histórias que aconteceram comigo exclusivamente por causa da leitura e do amor pelos livros. Procuro escrever essa história em forma de crônicas, ou seja, textos leves e rápidos, divertidos de se ler. Continue lendo para entender melhor!


Acabamos de entrar em novembro, e esse mês é aguardado por muitos de nós leitores, porque na última sexta feira do mês acontece a famosa Black Friday. E, para nós leitores, sabendo onde comprar bem e como avaliar as promoções e o preço do frete, dá pra sair na vantagem. Por isso, estou ansiosa para esse dia!
Quando notei que eu tinha vários livros desejados, decidi fazer um post aqui contando para vocês, até mesmo para poder organizar essa minha lista de desejos que é bem longa e que eu obviamente não vou conseguir cumprir por completo. Acredito que vou conseguir comprar vários dos livros que quero, e vou listar os principais abaixo. Caso algum deles não esteja com um preço assim tão bom, é óbvio que vou comprar outro como segunda opção!
Então confiram abaixo alguns dos meus livros mais desejados desse fim de ano. Será que algum da lista também está na wishlist de vocês?

"Os tempos mudaram. A ascensão do Império de Housai obrigou os monges guerreiros shenlogs a se isolarem cada vez mais. Com o passar dos anos, os Quatro Templos sagrados se tornaram seu último refúgio. Os Antigos se foram. Seus descendentes desapareceram. Àqueles que resistem à nova ordem são enfraquecidos. Por mais de mil anos, o Templo da Montanha, Shanjin, se manteve firme em Linshen. E para Mu, Shanjin é sua casa. Chegou ao templo ainda criança junto de seu irmão, Ruk. E, quando Ruk é expulso da ordem monástica, Mu vive o conflito entre a dor da perda e se manter como um shenlog, fiel aos ensinamentos e o caminho de retidão. Os problemas se agravam quando um espadachim misterioso traz a notícia de uma grande ameaça que pode abalar os Quatro Templos. O exílio não durará. Agora, os shenlongs de Shanjin devem reforçar suas defesas e se preparar para o combate. Pois, desta vez, nem a Barreira será suficiente para protegê-los. Em A Canção dos Shenlongs, Diogo Andrade introduz um universo ficcional elaborado com suas próprias regras, leis, deuses, religiões e relações que poder, que transportam o leitor para uma realidade de grande imaginação e totalmente crível"

Autor: Diogo Andrade
Gênero: Fantasia
Data de publicação: 2016
Onde comprar: Amazon
*Informações adicionais: Livro publicado de maneira independente em formato digital; informações sobre número de páginas e local de publicação indisponíveis.

"Cansados da exploração a que são submetidos pelos humanos, os animais da Granja do Solar rebelam-se contra seus donos e tomam posse da fazenda, com o objetivo de instruir um sistema cooperativo e igualitário, sob o slogan "Quatro pernas bom, duas pernas ruim". Mas não demora muito para que alguns bichos - em particular os mais inteligentes, os porcos - voltem a usufruir de privilégios, reinstituindo aos poucos um regime de opressão, agora inspirado no lema "Todos os bichos são iguais, mas alguns bichos são mais iguais que outros". A história da insurreição libertária dos animais é reescrita de modo a justificar a nova tirania, e os dissidentes desaparecem ou são silenciados à força. Instrumentalizada na época da Guerra Fria como arma anticomunista, A revolução dos bichos transcende os marcos históricos da ditadura stalinista que a inspirou e resplandece hoje, passados mais de sessenta anos de seu surgimento, como uma das mais extraordinárias fábulas sobre o poder que a literatura já produziu."

Autor: George Orwell
Gênero: Distopia
Número de páginas: 152
Local e data de publicação: São Paulo, 2007
Editora: Companhia das Letras
Onde comprar: Amazon | Saraiva

"Uma mulher que só pensa em casar, uma pessoa que se sente marciana, encontros, desencontros e reencontros de amor, um homem que se sente atraído por uma mulher, uma mulher que se apaixona novamente pelo colega de escola, alguém que é traído, alguém que está apaixonado e alguém que sente uma saudade infinita. Sentimentos, palavras, alucinações, sonhos e vontades. Medos, loucuras, desejos, poesia, prosa, causos, lágrimas e amor. Misturou todos os ingredientes? Então agora abra o livro e saboreie. Então agora abra o livro e saboreie. Noites de Verão é uma coletânea dos melhores contos e crônicas do blog Causos & Prosas."

Autora: Luísa Aranha
Gênero: Contos/Crônicas
Número de páginas: 68
Local e data de publicação: Manaus, 2016
Onde comprar: Amazon | Pagseguro
*Publicação independente

"As humanidades, a cultura, a cidade e o sertão estão entre os temas mais recorrentes de As dores de Josefa. A antologia de contos e crônicas da Coleção e/ou publica 27 contos e crônicas de 14 autores e autoras selecionados sendo 11 inéditos. Além dos novos que se lançaram nessa coletânea, o livro também é composto por textos de autores convidados: Leonardo Teixeira, Wigvan Pereira, Cristiano Deveras e Larissa Mundim. Para leitores e leitoras interessados em novos talentos goianos."

Autor: autores diversos
Gênero: Conto/Crônica
Número de páginas: 184
Local e data de publicação: Goiânia, 2016
Editora: Nega Lilu
Onde comprar: Site da editora

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