Eu definitivamente não sou a pessoa mais indicada para falar de novas tecnologias. Eu custo a experimentá-las! Que dirá indicar as novidades do último mês!
Eu me lembro de como comecei a usar o Facebook. Eu já tinha internet em casa fazia anos, mas não fazia tanto uso quanto faço hoje em dia. Me lembro que naquela época (2011) grande parte dos meus amigos já estavam aderindo à nova rede social, e frequentemente eu recebia e-mails me convidando para fazer meu cadastro e adicionar meus amigos. Mas eu já tinha Orkut e Messenger (MSN), e achava que isso era tudo o que eu precisava para manter contato com meus melhores amigos. Só decidi criar uma conta no tão famoso Facebook para fazer com que os e-mails incômodos parassem de chegar. Eles pararam. Somente meses depois, eu decidi começar a realmente usar aquele negócio, e foi então que eu entendi que Orkut e Messenger já estavam ultrapassados, e acabei abandonando-os, assim como meus amigos já haviam feito.
Também foi assim com os celulares touchscreen. Eu estava satisfeita com meu celular de botões, um daqueles em que você precisa apertar o mesmo botão várias vezes para digitar uma mensagem. O modelo, se não me engano, era esse:
Algumas das funções eram realizadas pela tela, mas a maioria delas era desempenhada através do teclado. Antes dele, eu tive outros modelos, mais antigos, que também pareciam funcionar razoavelmente bem. Eu só aderi a um modelo com toque na tela quando a vida útil do meu X3-02 se extinguiu. E, aliás, o celular que compre na época está com os dias contados também, depois de quase dois anos de uso.
O que dizer, então do Whatsapp? Eu só aderi quando o aplicativo foi disponibilizado para o sistemaextremamente ruim do meu atual Nokia Asha 501. Isso depois de ver que todos os meus amigos já estavam usando, e depois de perceber o quanto o aplicativo facilitava a comunicação.
Mas qual o motivo de tudo isso? Contei essas pequenas histórias para mostrar para vocês o quanto eu demoro para me adaptar às coisas novas, principalmente quando se trata de tecnologia. Eu sei o que dizem: "Os jovens aprendem com muito mais facilidade que os adultos", "Essas crianças de hoje em dia aprendem a mexer em celular antes de aprenderem a falar". Acho que não me enquadro nesse grupo!
Então, vamos ao que interessa de verdade!
Você deve estar aí se perguntando "Como alguém pode não saber usar o Skoob?" Não sabendo. Simples assim. Quando comecei a usar o Facebook, eu logo comecei a curtir muitas páginas de editoras e escritores, e foi mais ou menos assim que conheci o Skoob, que na época me pareceu revolucionário. Um site feito exclusivamente para pessoas que gostam de ler! Era incrível!
Me registrei no tal site, mas na hora de usar, não gostei da forma como funcionava. Vi aquelas listas (Já li, Quero ler, Estou lendo, Quero Trocar, etc.). Vi também o local para escrever resenhas, e a possibilidade de adicionar meus amigos do facebook que também tinham uma conta no Skoob. Adicionei alguns dos livros que havia lido, mas logo parei, e só entrei de novo na minha conta por mais duas ou três vezes.
Conheço várias pessoas que usam o Skoob com frequência, mas já não vejo sentido em usá-lo. Se eu fosse registrar no site todos os livros que li, todos os que quero ler, todos os que tenho, ou quero trocar/vender, levaria várias algumas horas na frente do computador. E manter as listas sempre atualizadas me custaria muito! Eu já tenho minhas próprias listas de leitura feita as papel e lápis, de memória. E resenhas? Bom, eu posso fazer resenhas aqui. Ou posso simplesmente recomendar para amigos de maneira informal. Ou posso não fazer, se eu não quiser!
Enfim, minha empolgação inicial com o Skoob se transformou em decepção rapidamente. Eu nem cheguei a explorar muito o site, e caso fosse acessá-lo agora, ficaria perdida com os recursos disponíveis. Por isso, acho que posso dizer que não aprendi (e não pretendo aprender) a usar o Skoob. Peço perdão àqueles que gostam da rede social, pois entendo que deve ser um bom recurso para se comunicar sobre livros e conhecer outras pessoas que gostam de ler. Mas sinceramente, prefiro os blogs, canais de YouTube e grupos do Facebook.
Por: Lethycia Dias
Nokia X3-02 |
Algumas das funções eram realizadas pela tela, mas a maioria delas era desempenhada através do teclado. Antes dele, eu tive outros modelos, mais antigos, que também pareciam funcionar razoavelmente bem. Eu só aderi a um modelo com toque na tela quando a vida útil do meu X3-02 se extinguiu. E, aliás, o celular que compre na época está com os dias contados também, depois de quase dois anos de uso.
O que dizer, então do Whatsapp? Eu só aderi quando o aplicativo foi disponibilizado para o sistema
Nokia Asha 501 |
Mas qual o motivo de tudo isso? Contei essas pequenas histórias para mostrar para vocês o quanto eu demoro para me adaptar às coisas novas, principalmente quando se trata de tecnologia. Eu sei o que dizem: "Os jovens aprendem com muito mais facilidade que os adultos", "Essas crianças de hoje em dia aprendem a mexer em celular antes de aprenderem a falar". Acho que não me enquadro nesse grupo!
Então, vamos ao que interessa de verdade!
Você deve estar aí se perguntando "Como alguém pode não saber usar o Skoob?" Não sabendo. Simples assim. Quando comecei a usar o Facebook, eu logo comecei a curtir muitas páginas de editoras e escritores, e foi mais ou menos assim que conheci o Skoob, que na época me pareceu revolucionário. Um site feito exclusivamente para pessoas que gostam de ler! Era incrível!
Me registrei no tal site, mas na hora de usar, não gostei da forma como funcionava. Vi aquelas listas (Já li, Quero ler, Estou lendo, Quero Trocar, etc.). Vi também o local para escrever resenhas, e a possibilidade de adicionar meus amigos do facebook que também tinham uma conta no Skoob. Adicionei alguns dos livros que havia lido, mas logo parei, e só entrei de novo na minha conta por mais duas ou três vezes.
Conheço várias pessoas que usam o Skoob com frequência, mas já não vejo sentido em usá-lo. Se eu fosse registrar no site todos os livros que li, todos os que quero ler, todos os que tenho, ou quero trocar/vender, levaria várias algumas horas na frente do computador. E manter as listas sempre atualizadas me custaria muito! Eu já tenho minhas próprias listas de leitura feita as papel e lápis, de memória. E resenhas? Bom, eu posso fazer resenhas aqui. Ou posso simplesmente recomendar para amigos de maneira informal. Ou posso não fazer, se eu não quiser!
Enfim, minha empolgação inicial com o Skoob se transformou em decepção rapidamente. Eu nem cheguei a explorar muito o site, e caso fosse acessá-lo agora, ficaria perdida com os recursos disponíveis. Por isso, acho que posso dizer que não aprendi (e não pretendo aprender) a usar o Skoob. Peço perdão àqueles que gostam da rede social, pois entendo que deve ser um bom recurso para se comunicar sobre livros e conhecer outras pessoas que gostam de ler. Mas sinceramente, prefiro os blogs, canais de YouTube e grupos do Facebook.
Por: Lethycia Dias
Oi Lethycia, tudo bem?
ResponderExcluirJá estava sentindo falta das suas atualizações.
Eu sou exatamente como você nessa questão da tecnologia. Sempre as pessoas se atualizam primeiro que eu, porque eu não faço a menor questão. Não gosto muito de modismos. Só entrei firme nas redes sociais quando vi vantagem na divulgação dos blogs, depois de muito tempo.
Também foi um pouco assim no caso do Skoob. Não via muita utilidade, até que fiz um cadastro por insistência de uma ex-namorada (que aliás, parece muito com você, é impressionante).
O fato é que eu mudei de opinião, porque acho que o Skoob ajuda muito a organizar a leitura, a escolher o próximo livro, a criar metas, trocar, tudo isso que você relatou.
É verdade é que ele ajuda, mas também o mundo passou muitos séculos sem Skoob e foi muito bem, obrigado. Não é uma ferramenta indispensável.
Grande abraço,
Almir Albuquerque
Panorâmica Social
Só um adendo aqui.
ExcluirHoje eu penso que as redes sociais mais atrapalham do que ajudam a blogosfera.
Comecei a blogar em 2008 mas pra valer mesmo em 2010, e peguei uma fase maravilhosa e rica da blogosfera, com pessoas de alto nível contribuindo para esse espaço democrático e livre.
As redes sociais roubaram público, audiência e principalmente comentários, que é a nossa maior motivação. Saber que alguém leu e se deu o trabalho de comentar sobre o que você escreveu. Essa é a realização de qualquer blogueiro.
Por isso que eu fico feliz de ver um blog como o seu, que me lembra os blogs dos bons tempos, com conteúdo, informação relevante e um lugar agradável de se chegar. Sem querer ser preconceituoso, mas bem diferente de muitos blogs que andam predominando ultimamente, sobre a melhor cor de batom para a estação do ano, ou o melhor tom de cabelo para a balada, ou a nova tendência para pintura de unhas.
Claro, esse é um nicho que merece seu lugar coo qualquer outro, mas a predominância desse tipo de blog é que eu acho complicado.
Enfim.
Até a próxima.
Olá, Almir. Eu tive um certo descuido com o blog. Tento ter o compromisso de cuidar da faculdade, namoro e blog ao mesmo tempo, mas as vezes não consigo equilibrar tudo. E então sempre sobra pro coitado do LPL...
ExcluirQuanto às redes sociais... Acho que funcionam como uma faca de dois gumes. Por um lado, você pode usá-las como fonte de divulgação. Por outro, servem como fonte de divulgação de notícias falsas e conteúdos sem importância. Com títulos chamativos e até sensacionalistas, alguns sites fazem de tudo para conseguir mais acessos. Certa vez li um texto muito interessante, criticando o jornalismo feito atualmente no Brasil. Alguns dizem que os leitores de jornais online estão se transformando em "leitores de títulos", pois é isso que muitas pessoas fazem: leem o título e não se aprofundam no assunto, julgando ser o bastante. E não é!
Quanto aos blogs que você citou, sei do que está falando. Infelizmente, os blogs e canais do YouTube oferecem aquilo que as pessoas querem. Se o que elas querem hoje em dia é ver "5 looks para usar no primeiro encontro" ou "Veja a viagem maravilhosa que eu fiz para um país estrangeiro que você jamais vai conhecer porque é pobre", então é isso que os blogueiros vão fazer para exibir. Sem falar que os blogs de hoje em dia estão cada vez mais carentes de texto. Todo mundo quer muitas fotos, muitos vídeos, e textos curtos. Eu tento não me render a essas "regras" para agradar o público. Por isso mesmo, meu blog só é acessado por quem realmente se interessa pelos temas que eu abordo.