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Especial Dia Internacional da Mulher: Escritoras que vão te inspirar

Hoje é 8 de março, o Dia Internacional da Mulher, e é com muita alegria que venho trazer esse post para você! Eu não podia deixar de preparar alguma coisa especial aqui no blog, por isso, decidi rever algumas leituras antigas (e fazer outras novas) para falar de algumas escritoras que foram e ainda podem ser motivo de inspiração.
Você com certeza reconheceu algumas delas na imagem acima (e outras, talvez não). Mas antes que eu fale um pouco de cada uma delas pra você, precisamos falar também sobre a importância desse dia. Por isso, continue lendo!


O que significa o Dia Internacional da Mulher


Quando estava buscando por inspirações para esse post, eu me deparei com a imagem abaixo. E percebi que ela tinha muito a ver com o que eu queria dizer aqui - eu apenas não sabia ainda o que queria dizer.

Dia Internacional da Mulher: Expectativa X Realidade
Fonte: Reprodução.

O Dia Internacional da Mulher é comemorado desde a década de 1960 no dia 8 de março, com a intenção de lembrar atos reivindicatórios pelos direitos das mulheres. Esses atos, que vinham acontecendo em diversos países da Europa desde o século XIX, tinham caráter diverso: por melhores condições de trabalho, por direitos civis (como o direito ao voto), entre outros.
Em grande parte do mundo, esses direitos foram conquistados. O dia continuou sendo uma data importante por dois motivos: o primeiro seria para nos lembrarmos de toda a luta que milhares de mulheres tiveram para que hoje nossas vidas sejam como são. Em grande parte do mundo nós podemos ter acesso à educação formal, podemos adquirir bens, podemos trabalhar, podemos votar e nos eleger, podemos sair na rua sozinhas e fazer uma série de outras coisas hoje consideradas normais, mas que até cem anos atrás seriam um absurdo. É válido lembrar que em certos países isso não é permitido para nós. O segundo motivo é para nos lembrarmos de que ainda temos muitas lutas a enfrentar: pelo fim da violência contra a mulher; pela sensibilização no atendimento a mulheres vítimas de violência; pelo reconhecimento de trabalhos intelectuais e artísticos produzidos por mulheres; por salários iguais para mulheres que têm a mesma qualificação e realizam as mesmas funções que homens.

Como disse muito bem a escritora Clara Averbuck (2013) em seu blog...

"O dia 8 de março é importante pelo simples motivo de que a mulher ainda é oprimida. O dia em que formos realmente tratadas como iguais, poderemos transformar o dia em uma comemoração, mas, por enquanto, ainda é um dia para abrir os olhos da galera que prefere não saber que sete em cada dez mulheres serão agredidas ao longo da vida - isto é um dado da ONU [...]." (AVERBUCK, 2013).

Ficando isso estabelecido, chegamos finalmente ao que me motivou a preparar esse texto. Eu tinha esse motivo mais ou menos definido quando pensei em escrever, mas só durante a pesquisa foi que consegui compreendê-lo melhor. Nós, mulheres, ainda não somos reconhecidas pelo que fazemos na literatura. E, sendo Loucura Por Leituras um blog literário, eu escolhi dar esse foco para o post de hoje.

Escritoras que vão te inspirar


Por muito tempo, nós mulheres fomos excluídas da produção intelectual, cultural e acadêmica. Até o século passado, a educação que mulheres de famílias ricas recebiam era voltada para a conquista de um bom casamento. Apenas o suficiente para poder frequentar eventos sociais e atrair a atenção de um marido com bom nome (e dinheiro). Qualquer coisa que fosse além disso era proibida, e foram poucas as que desafiaram essa "regra" em tempos mais longínquos.
É certo que hoje podemos estudar em universidades e publicar livros, mas isso não significa que alcançamos o mesmo patamar que os homens. Mesmo hoje em dia, muitas de nós enfrentam grandes dificuldades tanto no mercado editorial quanto com o público para termos nossos trabalhos reconhecidos na literatura.
Existe, por exemplo, o pensamento de que um livro escrito por uma mulher vai, invariavelmente, ser uma história de amor melodramática, como se não escrevêssemos nada além disso. A literatura feminina é considerada subgênero, produto de baixa qualidade.

"Há um super preconceito no imaginário masculino que um livro feito por uma escritora é ~literatura de mulherzinha~. Da mesma forma que foi denominado o gênero "chick-lit" que é - nada mais, nada menos - uma palavra em inglês da literatura de mulherzinha propriamente dita. Pode um nome ter uma conotação mais pejorativa que essa?" (VIEIRA, 2015).

Também é comum acontecer de mulheres serem pouco consideradas em premiações. Clara Averbuck (2014) afirma:

"O trabalho dos escritores sempre tem mais valor do que o meu, mesmo que a minha literatura tenha a mesma qualidade que a deles. Porque eu sou mulher. Porque quando eu encontro um editor na Flip, em Paraty (onde apenas 15% dos autores convidados eram mulheres) ele comenta que emagreci e estou bonita, e não sobre meu livro novo e meu financiamento coletivo. Porque quando te elogiam falam que você escreve 'tão bem quanto um homem'." (AVERBUCK, 2014).

Por que alguém acredita que escrever "como um homem" é escrever bem? Por acaso não existem homens que escrevem mal? Por acaso escrever "como uma mulher" é ruim? O que é escrever como uma mulher?

Deixo essas perguntas sem resposta, para chegar a uma lista com oito mulheres que merecem ser reconhecidas por suas obras literárias e intelectuais. É claro que eu poderia citar muitas outras, fazendo uma lista bem maior. Mas quis escolher apenas oito, e que eu tivesse certo conhecimento sobre elas, não me baseando apenas em outras listas como essa.* O outro critério que utilizei nessa seleção, além da exigência de saber o que dizer sobre tais autoras, foi o fato de todas terem enfrentado questões de gênero, seja para a publicação de suas obras, seja debatendo tais questões nas obras propriamente ditas. Foi assim que chegamos a uma lista com mulheres diversas, que viveram em épocas, lugares e condições diferentes. Três são inglesas, três são brasileiras, uma é americana, uma é nigeriana. Duas são negras.

1- Jane Austen (1775-1817):


Fonte: Reprodução.
Há quem diga que títulos como Orgulho e Preconceito e Razão e Sensibilidade (os mais famosos livros da escritora inglesa) sejam "literatura de mulherzinha". A verdade é que Jane Austen escreveu sobre o universo feminino de sua época recheando suas obras de críticas sociais, principalmente no que diz respeito à condição feminina, como fato de uma melhor no século XVIII depender de sua situação financeira para conseguir um bom casamento (que é parte do enredo de Razão e Sensibilidade). Jane Austen, que foi educada em casa, enfrentou grandes dificuldades para publicar seus livros, só porque era mulher. É sabido que ela assinou suas obras como By a lady para ocultar seu nome e assim poder publicar seus livros. Ela talvez não imaginasse que dois séculos depois, seus livros estariam em listas de obras fundamentais da literatura inglesa e mundial, que suas obras seriam clássicos e que continuariam sendo lidas e estudadas por pessoas do mundo inteiro.
Outras obras da autora: Emma, Persuasão, Mansfield Park, Lady Susan, A Abadia de Northanger.

2- Virginia Woolf (1882-1941):
Fonte: Reprodução.

Filha de um escritor, neta de um historiador e sobrinha de um advogado e autor de livros jurídicos, Virginia Woolf foi educada em casa e teve acesso à extensa biblioteca de seu pai, o que favoreceu seu interesse pela literatura. Ela não pôde frequentar uma universidade (o que ainda não era permitido em sua época), mas teve contato com jovens estudantes de Cambridge, que eram colegas de seu irmão. Participou de grupos de intelectuais e literatos e escreveu críticas literárias para jornais, ganhando grande reconhecimento como crítica. Sua obra literária, de grande profundidade, é por vezes lírica, por vezes repleta de críticas irônicas, como no conto Uma sociedade, que trata a respeito da produção literária e intelectual feita por mulheres. Em obras não-literárias, como Um teto todo seu e Profissões para mulheres e outros ensaios feministas, ela discute o papel da mulher na sociedade, de acordo com sua época.
Outras obras da autora: Mrs. Dalloway, Ao Farol, Orlando, As Ondas.

3- Cora Coralina (1889-1985):


Fonte: Reprodução.
Cora Coralina é o pseudônimo usado por Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas. Natural da cidade de Goiás ou Goiás Velho (antiga capital goiana), está entre os mais importantes nomes da literatura goiana e também brasileira. Embora tenha publicado seu primeiro livro apenas em 1965, quando já tinha 76 anos de idade, Cora Coralina já escrevia desde muito jovem. Com dezoito anos, ela começou a trabalhar para o jornal A Rosa, produzido e fundado em sua cidade em 1907. O jornal tinha caráter literário, era dirigido por homens mas incluía mulheres em sua redação (coisa rara no jornalismo brasileiro durante a época). Cora Coralina fez parte do quadro de redatoras dese jornal, junto com outras moças de sua cidade, que também usavam pseudônimos. A Rosa publicava notícias sobre o meio intelectual e artístico da cidade, além de crônicas, contos, artigos, notas e poemas escritos por homens e mulheres. Tinha a intenção de ser um jornal feminino e literário, e de incentivar a cultura na cidade.
O jornal teve grande contribuição para que mulheres pudessem escrever, coisa que não era considerada aceitável no interior de Goiás. "Escrever não era considerada uma atividade própria para o sexo feminino, e as mulheres, frequentemente, ocultavam-se para escrever." (AIRES, apud BORGES; OLIVEIRA, 2015).
Apesar de ser mais conhecida por sua poesia de caráter simples, Cora Coralina foi também jornalista.
Algumas obras da autora: Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais e Estórias da Casa Velha da Ponte.

4- Rachel de Queiroz (1910-2003):
Fonte: Reprodução.

A escritora cearense Rachel de Queiroz tinha apenas dezenove anos quando publicou seu romance estreia, O Quinze, em 1930. A obra era a respeito da seca histórica de 1915, que assolou o Nordeste brasileiro. Mostrando a luta do povo nordestino contra a seca e a miséria, revelava preocupação social, o que fez com que a obra logo fosse aclamada pela crítica e considerada como parte da Segunda Geração do Modernismo Brasileiro, fase de um movimento cultural em que escritores estavam preocupados em mostrar a diversidade regional do brasil e denunciar desigualdades sociais. Em outras obras, como Dôra, Doralina e As Três Marias, a autora representou personagens femininas decididas, determinadas, fortes, donas do próprio destino. Rachel de Queiroz foi também tradutora, jornalista e cronista, e teve diversas de suas crônicas reunidas em coletâneas. Foi a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras, em 1977, e a primeira a receber o Prêmio Camões, 1993. Passou a integrar a Academia Cearense de Letras em 1994.
Outras obras da autora: Memorial e Maria Moura, Lampião, Um alpendre, uma rede, um açude.

5- Clarice Lispector (1920-1977):


Fonte: Reprodução.
Muito conhecida pelos vestibulandos e estudates do Ensino Médio pelo romance A Hora da Estrela, e por muitas outras pessoas pelas frases e textos atribuídos a ela na internet. Clarice Lispector foi um dos maiores nomes da literatura brasileira e do modernismo. Sua obra é feita de cenas simples do cotidiano que disfarçam tramas psicológicas. Com muito a dizer nas entrelinhas, ela utilizava o recurso a epifania de personagens em meio acontecimentos banais. Autora de romances, contos, e novelas, foi também tradutora, jornalista e ensaísta. Estudou Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Quando se interessou pel jornalismo, foi contratada pela Agência Nacional como repórter e editora, sendo então a única mulher a ocupar o cargo na empresa. Textos de suas colunas publicadas em jornais durante os anos 50 e 60 foram selecionados e reunidos em uma coletânea chamada Correio feminino. Eram textos sobre o universo das mulheres, com dicas e conselhos, de temática não necessariamente questionadora, mas voltada especialmente para mulheres.
Outras obras da autoa: A Paixão Segundo GH, Perto do Coração Selvagem, Laços de Família.

6- Alice Walker (1944- ):


Fonte: Reprodução
Alice Walker é uma escritora e ativista feminista mundialmente conhecida pela publicação do livro A Cor Púrpura. Trata-se de um romance epistolar sobre uma mulher negra e quase analfabeta, que vive no sul dos Estados Unidos no período entreguerras, num ambiente de violência, submissão e racismo intenso. Celie, a protagonista de A Cor Púrpura, escreve cartas para Deus e para sua irmã, contando suas percepções sobre o mundo em que vive. O livro rendeu a Alice Walker o prêmio Pulitzer de literatura, e deu origem a um filme dirigido por Steven Spielberg (1986). Outro livro escrito por ela, De amor e desespero, é uma coletânea de contos que reúne as vozes de várias mulheres negras, também do sul dos Estados Unidos. Alice Walker luta pelos direitos das mulheres e das pessoas negras, e destacou-se na luta contra o apartheid e contra a mutilação genital feminina em países africanos.
Outras obras da autora: Rompendo o silêncio.

7- J. K. Rowling (1965- ):


Fonte: Reprodução.
A história da autora de Harry Potter é muito conhecida, mas isso não é motivo para deixar de ser contada rapidamente aqui. Ela teve a ideia para sua série de livros durante uma viagem de trem, de Mancheste para Londres, mas só escreveu o primeiro livro sete anos depois. Nesse período, ela passou pela morte de sua mãe, um casamento seguido de divórcio, uma grave crise financeira e até mesmo depressão. Esses acontecimentos teriam colaborado para a criação de partes do universo que hoje encanta tantas pessoas. Na época em que escrevia Harry Potter e a Pedra Filosofal, ela vivia de assistência social. Quando estava prestes a publicar o livro, ela teve de abreviar seu primeiro nome e adotar o nome de sua avó, Katlheen, como nome do meio, criando o pseudônimo J. K. Rowling. O motivo era que seus editores temiam que o público masculino fosse afastado ao saber que a série de fantasia era escrita por uma mulher. Hoje, todos conhecem tanto o seu nome quanto a sua imagem.
Outras obras da autora: Morte Súbita, O Chamado do Cuco (sob o pseudônimo de Robert Galbraith).

8- Chimamanda Ngozi Adichie (1977- ):


Fonte: Reprodução.
Filha de um professor de Estatística e uma administradora da Universidade da Nigéria, Chimamanda Ngozi Adichie foi viver nos Estados Unidos aos dezenove anos, onde estudou na Universidade de Drexel, na Filadélfia, e depois na Universidade de Connecticut, onde formou-se como bacharel em comunicação e ciência política. Seu primeiro livro foi Decisions, uma coletânea de poemas publicada em 1997. Seu primeiro romance, Hibisco Roxo, foi publicado em 2003 e alcançou destaque internacional. Meio sol amarelo, de 2006, é a respeito da guerra de Biafra, conflito originado pela tentativa de separação do sudeste da Nigéria. Ela tornou-se mundialmente famosa após sua palestra ministrada em 2012 para a TEDXEuston, uma conferência anual sobre a África. Ela falou a respeito do feminismo, de como o termo "feminismo" é carregado de uma aura negativa, de como a desigualdade de gênero se perpetua em seu país e de como devíamos todos combater essa desigualdade. A palestra foi adaptada em forma de um curto ensaio e publicada como um livro, sob o título Sejamos todos feministas.
Outras obras da autora: Americanah, Para educar crianças feministas - um manifesto.

E chegamos ao fim dessa lista de escritoras maravilhosas e desse post tão especial. Espero ter possibilitado a você uma boa reflexão sobre o Dia Internacional da Mulher,  que você possa conhecer parte da obra de algumas das autoras citadas (ou quem sabe, todas). E que no futuro, nós mulheres sejamos mais reconhecidas na literatura, nas nossas carreiras profissionais e acadêmicas, e que tenhamos nossos direitos assegurados.

Só lembrando que...

Fonte: Reprodução.

E também que...

Fonte: Reprodução.

Por: Lethycia Dias

*Seguem abaixo algumas das listas às quais me refiro.
Leituras recomendadas:
Nós, mulheres, na literatura
22 livros escritos por mulheres que devem ser lidos por homens
Livros de autoras mulheres sobre mulheres
40 escritoras para ler antes de morrer

Referências Bibliográficas:
Alice Walker. Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Alice_Walker>. Disponível em: 05 de março de 2017.
AVERBUCK, Clara. Dia da mulher. Clara Averbuck. Disponível em: <http://claraaverbuck.com.br/dia-da-mulher/>. Acesso em: 05 de março de 2017.
AVERBUCK, Clara. Vida de escritora. Lugar de Mulher. Disponível em: <http://lugardemulher.com.br/vida-de-escritora/>. Acesso em: 05 de março de 2017.
BORGES; OLIVEIRA. Jornal A Rosa (1907): Cora Coralina e o nasimento da imprensa feminina e literária em Goiás. in: FERRAZ DE MAIA, Juarez; FARIA, Salvio Juliano Peixoto.  Estudos Contemporâneos em Jornalismo, vol. 3. Goiânia: Gráfica UFG, 1ª edição, 2015. Páginas: 145-160.
Chimamanda Ngozi Adichie. Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Chimamanda_Ngozi_Adichie>. Acesso em: 05 de março de 2017.
Clarice Lispector. Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Clarice_Lispector>. Acesso em: 05 de março de 2017.
Cora Coralina. Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Cora_Coralina>. Acesso em: 05 de março de 2017.
CORTÊZ, Natacha. Mulheres, literatura e mais uma provocação. Confeitaria. Disponível em: <http://confeitariamag.com/natachacortez/mulheres-literatura-e-mais-uma-provocacao/>. Acesso em: 05 de março de 2017.
DIAS, Lethycia. Nós, mulheres, na literatura. Loucura Por Leituras. Disponível em: <http://loucura-por-leituras.blogspot.com.br/2015/06/nos-mulheres-na-literatura.html>. Acesso em: 05 de março de 2017.
FERNANDES, Cláudio. "08 de Março — Dia Internacional da Mulher"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-da-mulher.htm>. Acesso em 05 de marco de 2017.
FOCHI, Luisa. Uma breve reflexão sobre "Correio Feminino", de Clarice Lispector. Esparrela. Disponível em: <https://esparrela.wordpress.com/2013/11/07/uma-breve-reflexao-sobre-correio-feminino-de-clarice-lispector/>. Acesso em: 05 de março de 2017.
Guerra Civil na Nigéria. Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Civil_da_Nig%C3%A9ria>. Acesso em: 05 de março de 2017.
Jane Austen. Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Jane_Austen>. Acesso em: 05 de março de 2017.
J. K. Rowling. Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/J._K._Rowling>. Acesso em: 05 de março de 2017.
Rachel de Queiroz. Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Rachel_de_Queiroz>. Acesso em: 05 de março de 2017.
SOUZA, Patrícia Alcântara de. MARIAS DE RACHEL DE QUEIROZ: percursos femininos em O Quinze, As Três Marias e Dôra, Doralina. Disponível em: <https://pos.letras.ufg.br/up/26/o/patriciaalcantara_completo.pdf>. Acesso em: 05 de março de 2017.
VIEIRA, Bruna. Valorizando as mulheres da literatura. Depois dos quinze. Disponível em: <http://www.depoisdosquinze.com/2015/01/07/valorizando-mulheres-da-literatura/>.
Virginia Woolf. Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Virginia_Woolf>. Acesso em: 05 de março de 2017.
WOOLF, Virginia. A marca na parede e outros contos. São Paulo: Cosac Naify, 1ª edição, 2015.

4 Comentários

  1. Adorei essa homenagem as mulheres.!
    E parabéns pelo Blog... Muito bom ^^

    http://imerageeks.blogspot.com.br/

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  2. Você é a blogueira literária mais fodástica!! Olha isso, essas citações com apud... são de se admirar essas mulheres. Eu me arrepio só de ver o nome da Rachel de Queiróz, e mesmo não tendo lido O Quinze sei da importancia que ela conquistou quando era praticamente uma menina ainda... Nessa lista hoje a gente poderia citar a Malala Youssafah, estou doida pela bio dela. A guria é foda! Parabéns pelo post e feliz dia internacional da mulher!! Que você continue sempre lutando pelos nossos direitos!

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    Respostas
    1. Ahh, a Malala! Quase comprei o livro dela nessa promoção do Dia da Mulher na Amazon! Só não comprei porque a vontade de completar minha coleção de Harry Potter falou mais alto, e porque o livro dela sempre ta com preço razoável, então poderia deixar pra depois. Não citei ela porque eu gostaria de ter alguma coisa pra dizer além do que todos já sabem sobre ela, e pra isso seria importante eu ter lido o livro.
      Rachel de Queiroz foi uma diva, né? Mais nova que nós ela já tinha o primeiro livro publicado e já tava arrasando!
      Muito obrigada pelo carinho e elogios. Achei necessário fazer tantas citações, principalmente por causa de toda a parte do texto sobre a importância da data. Levei horas escrevendo, mas quando terminei estava orgulhosa! <3

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