Estranhou o título e a imagem do post de hoje? Pois você acaba de se deparar com a maior novidade do blog! Nesse fim de semestre, tive que realizar para a faculdade uma reportagem aprofundada, com tema livre. Acabei optando por escrever sobre um assunto pelo qual eu me interesse muito, porque, afinal, diz respeito a uma atividade que eu desempenho: a produção de conteúdo na internet.
Minha maior intenção com essa reportagem era quebrar alguns estereótipos a respeito do trabalho de blogueiros e youtuber's, mostrando como trabalham, que tipo de dificuldades enfrentam, como são capazes de influenciar a opinião pública e como apostam na discussão de temas relevantes para a sociedade, criando um debate com seus seguidores. Ainda dei atenção à grande diferença entre os blogueiros que se tornaram celebridades e aqueles cujo trabalho gera repercussão normal, além dos preconceitos que muitos de nós enfrentam perante a sociedade.
Para valorizar o texto escrito e as entrevistas concedidas pelas minhas fontes, decidi publicar a reportagem na íntegra aqui no blog. A partir de agora, você confere esse trabalho feito com todo o carinho. E lembre-se: você pode clicar nas imagens para ampliá-las.
Trabalho na internet: desafios
e vivências
Realizado em casa e de maneira informal, trabalho na
internet
quebra estereótipos e supera desafios.
Desde
o ano de 2014, mais de metade dos domicílios brasileiros tem conexão com a internet,
segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística em 2013. À medida em que a internet se popularizou no país durante
os últimos anos, os blogs e canais no YouTube também se tornaram populares.
Hoje, um post em um blog pode ter milhares de acessos, e um vídeo no YouTube, milhões de visualizações.
Os
blogs e canais se multiplicaram em número e em variedade de conteúdo, e com uma
rápida pesquisa na internet, hoje é possível encontrar blogueiros e youtuber’s que produzem conteúdos sobre os
mais diversos assuntos: desde as dicas de beleza e os textos sobre o cotidiano,
até o compartilhamento de conteúdo educativo e discussões de cunho social e
político. E à medida em que seus espaços virtuais cresceram, os
criadores de conteúdo na internet se tornaram cada vez mais influentes.
Blogueiros e youtuber's realizam trabalhos muito diversificados, mas uma coisa é certa:estão sempre conectados. |
Essa
diversidade de conteúdos demonstra uma evolução dos sites e plataformas que
permitem o compartilhamento de textos, fotos, vídeos e arquivos de áudio. A primeira
geração de blogueiros publicava textos e fotos sobre suas vidas pessoais, como
uma espécie de diário virtual aberto ao público; da mesma forma, em seu início
o YouTube era alimentado com vídeos de
crianças e animais. Os usuários dessas plataformas começaram a produzir outros
tipos de textos e vídeos, a princípio no exterior, até que a novidade chegou ao
Brasil.
Formadores de opinião
Alguns blogueiros e youtuber’s, ganhando cada vez mais
espaço e sendo acompanhados pelo público jovem, mas principalmente por
adolescentes, começaram a chamar a atenção de empresas, que viram nos blogs e
canais uma forma de aumentar suas vendas. Esse interesse comercial gerou um novo fenômeno no mundo
virtual, que possibilitou a muitos dos produtores de conteúdo virtual uma forma
de ganhar dinheiro.
Muitos deles começaram a apostar na
publicidade e em parcerias com empresas para que pudessem manter e ampliar seu
espaço virtual já existente, ou mesmo gerar lucro. Dessa forma, blogs e canais que antes eram
apenas hobbies acabaram se transformando em formas de trabalho.
O
vídeo mostrando o resultado do uso de determinado cosmético, a exaltação das
qualidades de um livro, a recomendação dos serviços ofertados por um hotel ou
pousada – tudo isso passou a fazer parte
dos posts e vídeos habituais, influenciando o consumo do público. Isso, aliado
ao fato de que blogueiros e youtuber’s costumam comentar assuntos em alta na mídia, levou parte da
sociedade a enxergá-los como formadores de opinião.
A blogueira, youtuber e escritora de 17 anos Amanda Castejon Pimenta, conhecida como Amanda Castejon, acredita que os produtores de
conteúdo virtual possam influenciar seu público de tal forma. No início de
2015, ela criou o blog Amável Utopia, que no
meio do mesmo ano foi expandido para o YouTube. Nas duas plataformas, ela
compartilha sua paixão por livros, filmes, séries de TV e jogos
eletrônicos.
Ela
afirma que mesmo que muitas pessoas – e até os próprios blogueiros e youtuber’s – não concordem com isso, pessoas
como ela são sim formadoras de opinião. “Mesmo que seu conteúdo não seja
voltado para a reflexão e exposição de opiniões, influenciar outras pessoas é
inevitável.”, diz. Ela compara as opiniões compartilhadas na internet com uma
palestra dada por um professor ou com o discurso de alguma celebridade
“Qualquer opinião ou pensamento que você exponha pode muito bem influenciar
outras pessoas a pensar de mesma maneira”.
Para
Castejon, essa influência é mais notável quando se tem um grande número de
seguidores. E ela admite que, mesmo estando do lado de quem produz conteúdo na
internet, também se deixa influenciar como público: “Eu mesma já fui
influenciada por youtuber’s a pensar de certa forma ou mudar minhas ideias, e não me
sinto envergonhada disso.”, relata.
A
jornalista e também blogueira Tamires Arsênio, de 23 anos, também tem essa visão. Ela já
teve diversos blogs desde a adolescência, e atualmente, tem o blog Elas por Elas – Projeto Literário, que é alimentado por meio de trabalho em equipe. Ela
recebe a colaboração da empresária Alessandra Lamunier, também com 23 anos; da
estudante Bruna Masculi, de 19; e da historiadora Michele Borges, cuja idade não
foi revelada. No espaço virtual compartilhado pelas quatro amigas, os assuntos
são o feminismo e a valorização de mulheres escritoras e artistas.
Segundo
a jornalista, “Definitivamente blogueiros e youtubers são formadores de opinião, mesmo
que não queiram ou percebam.”. Ela acredita também que essa influência não
esteja restrita a um grupo de pessoas. “Na verdade, toda pessoa que fala a um
público influencia aquelas pessoas, de forma direta ou indireta.”, afirma. E
para ela, isso não implica em autocensura por parte de quem recorre a esse tipo
de comunicação, e sim que é preciso “fazêlo com consciência e entendermos que
aquilo pode ter consequências.”.
Responsabilidade
Alguns blogueiros e youtuber’s se deram conta do caráter
influenciador que seus espaços virtuais podem adquirir. E a partir disso,
passam a se preocupar mais com as opiniões que expressam. Amanda Castejon tem ciência de que dizer algo na
internet sem pensar pode gerar efeitos negativos. “Pode-se expressar, às vezes sem perceber
ou sem intenção, alguma opinião preconceituosa, machista ou negativa sobre
algum assunto.”.
Para
ela, a falta de cuidado do formador de opinião pode gerar respostas por parte
do público. “Pode não ser de sua
inteira responsabilidade que aquela pessoa em especial tenha se tornado alguém
preconceituoso e negativo, mas pode ser que você tenha contribuído para isso.”, afirma.
Internautas
que costumam acessar blogs e canais compartilham um pensamento semelhante a
esse. É muito frequente que o público dos blogueiros e youtuber’s faça queixas
relacionadas à disseminação de preconceitos, machismo, racismo e a LGBTfobia.
Ao ser entrevistado, um dos internautas, que não se identificou, ofereceu uma solução: “Pensar melhor antes de falar algo, ler, ouvir mais, se informarem melhor sobre as coisas”. Outra pessoa sugeriu que devem “Entender que são pessoas públicas e que por isso são formadores de opinião”, e um terceiro participante apontou que devem “Conscientizar-se de que, em hipótese alguma, eles devem colocar suas opiniões e crenças como algo certo e imutável”, porque “eles acabam de influenciar um grande contingente de indivíduos que os acompanham.”.
Ao ser entrevistado, um dos internautas, que não se identificou, ofereceu uma solução: “Pensar melhor antes de falar algo, ler, ouvir mais, se informarem melhor sobre as coisas”. Outra pessoa sugeriu que devem “Entender que são pessoas públicas e que por isso são formadores de opinião”, e um terceiro participante apontou que devem “Conscientizar-se de que, em hipótese alguma, eles devem colocar suas opiniões e crenças como algo certo e imutável”, porque “eles acabam de influenciar um grande contingente de indivíduos que os acompanham.”.
Mas quando existe a consciência sobre
o fato de que o público pode ser influenciado, o resultado pode ser diferente.
A blogueira e estudante Amanda Castilho, de
21 anos, autora do blog Vintezanos, concorda que blogueiros e youtuber’s sejam formadores de opinião. Ela
conta uma história: “Fiz uma resenha de uma história em quadrinhos de romance em que os personagens
principais eram homossexuais, uma leitora minha leu a resenha, foi atrás dos quadrinhos por curiosidade e
depois me contou que tinha conseguido desconstruir um pensamento estereotipado
e negativo que tinha da sociedade LGBT”.
Para
Amanda, quando o formador de opinião conhece a responsabilidade que tem perante
seu público, a interação pode ser positiva. Ela acredita na importância
dos blogs e canais para a propagação de assuntos como a quebra de tabus e o
combate aos preconceitos, e ressalta: “Quanto mais blogueiros e youtubers não sentirem medo de exporem suas
opiniões e visões sobre tais assuntos, melhor. Quanto mais pessoas alcançadas,
melhor.”.
Iniciativas
Embora
a internet seja uma boa ferramenta para debater problemas sociais e questões
políticas, no Brasil são poucos os blogueiros e youtuber’s que se dispõem a fazer isso.
Entretanto, as três produtoras de conteúdo entrevistadas para essa reportagem
escolheram realizar esses debates com seus seguidores, e têm se sentido
satisfeitas com esse trabalho.
Tamires Arsênio, idealizadora do "Elas por Elas - Projeto Literário". Fonte: Arquivo pessoal. |
Tamires
Arsênio, que queria voltar a ter um blog, e já tinha vontade de falar sobre feminismo na
internet, relata o surgimento do Elas por Elas. “A ideia desde o início era dar visibilidade e
representação às mulheres pela literatura, mas também abordamos outros temas
desse universo.”. A admiração pela literatura e o empoderamento trazido pelo feminismo aliaram-se
à ideia da representatividade: “A intenção era justamente que pudéssemos
apresentar personagens femininas feitas por aquelas que mais entendem: as
próprias mulheres.”.
"A
desvalorização das mulheres, em vários âmbitos, é um problema histórico causado
pelo machismo", argumenta. O principal motivo de representar escritoras e personagens
femininas da literatura por meio de um blog foi o fato de que mulheres nem
sempre recebem o mesmo reconhecimento que homens quando desempenham alguma
atividade artística ou acadêmica.
Há
quem acredite que essa desvalorização seja coisa do passado, como aconteceu
com Jane Austen (1775-1817), que
publicou Razão e Sensibilidade identificando-se apenas como
"Uma dama", ou com Emily Brontë (1818-1848), que precisou usar um pseudônimo masculino.
Porém Tamires argumenta o contrário: "Até hoje muitas usam apenas suas
iniciais ao assinar suas obras, para não afastar o público masculino.",
ela afirma, referindo-se a J. K. Rowling, que ao publicar Harry Potter teve de abreviar o primeiro nome
e o nome do meio, para que não soubessem que era uma mulher.
Muitas escritoras brasileiros e estrangeiras têm grande potencial. Mas nem sempre são reconhecidas por isso. |
Tamires
contou desde o início com a ajuda de Alessandra Lamunier, que já era sua amiga íntima. “A
convidei pra participar, ela gostou, e começamos.”. A princípio, a ideia era
apenas buscar representações femininas adequadas na literatura, mas logo a
necessidade fez com que o conteúdo do blog fosse expandido: “Um dia a
Alessandra se queixou de não estar conseguindo escrever literatura, e perguntou
se podia fazer outra coisa para contribuir.”, revela. “Tivemos então de postar outros
conteúdos relacionados ao feminismo e o universo feminino, e as colunas foram
surgindo aos poucos.”
As
outras colaboradoras foram chamadas mais tarde. “Um dia eu percebi que não
havia postado a chamada para contribuição de escritoras”, relata Tamires. Foi
quando ela publicou um convite na página de divulgação do blog e em alguns
grupos do Facebook. “Começamos a receber textos, e com isso um pouco mais de
acessos.”.
Para
manter a comunicação com as novas colaboradoras do blog, a internet é
indispensável. “Eu e as meninas nos comunicamos principalmente pela internet,
tanto pelo facebook quanto pelo whatsapp”, conta. Praticamente toda a interação é virtual. “A
Alessandra é a única que mora por perto”. Segundo Tamires, a principal
organização do blog é a divisão de dias para postagem: “Cada uma tem um dia da
semana, e nos outros três dias nós revezamos”.
A
também blogueira Amanda Castilho, conhecida como Mandy Castilho, escreve há um
ano sobre a cultura pop e o universo geek – o grupo de pessoas que se
interessam por tecnologia, jogos, filmes e séries. Além disso, ela usa o blog Vintezanos para combater aos poucos a
homofobia, e mostrar que todas as formas de amor devem ser respeitadas. Ela
revela que o seu motivo para fazer isso é a sua própria vivência: “Não sou heterossexual, e
namorei uma garota por quase três anos, já ouvi e passei por coisas horríveis.”.
Mandy Castilho, do blog "Vintezanos". Fonte: Arquivo pessoal. |
Ela também vê a necessidade de dizer o que
sente a partir das notícias que se espalham pela rede: “Mas há outros [casos]
também, como o do garoto russo, se não me engano, que foi morto dentro de
sala de aula por causa de piadinhas homofóbicas.”, conta, se referindo a Sergei Casper, de 17 anos, que sofria bullying homofóbico na escola, e que após ter sofrido
agressões dos colegas, perdeu o equilíbrio e caiu sobre a mesa da professora,
batendo com a garganta.
Apesar
de toda a violência sofrida pelas pessoas que não se encaixam no padrão da
sociedade, Mandy Castilho não perde a esperança. “Acredito muito que um dia o
amor pode ganhar e que toda essa violência será deixada para trás.”, afirma, e
acrescenta: “Um dia as pessoas vão ver que a violência é desnecessária.”
Amanda Castejon, escritora e autora do blog "Amável Utopia". Fonte: Arquivo pessoal. |
Amanda Castejon também acha necessário debater
assuntos como esses em seu blog. Ela se declara feminista, e afirma que para
ela o feminismo é “um movimento cultural, econômico, político e social que
busca a igualdade entre homens e mulheres.”. Ela ainda completa: “É um movimento que luta para
acabar com qualquer comportamento machista existente.”.
Para
a escritora, falar de feminismo é uma necessidade, mas também um desafio.
Muitas pessoas não entendem o que o feminismo realmente é. Para ela, a falta de
informação é o principal problema em torno dessa questão “As pessoas
generalizam pequenos comportamentos de certas pessoas como a representação do
movimento todo, e simplesmente o odeiam.”.
Ela
sabe que a falta de informação de grande parte das pessoas sobre o movimento
feminista pode gerar consequências ruins quando publica textos com esse teor. “É sempre muito
difícil falar sobre isso sem pensar nas possíveis consequências, críticas e
comentários negativos que virão em seguida.”. O medo de ser mal recebida pelo
público também é uma preocupação: “Eu sempre fico muito receosa e
com um pé atrás antes de falar qualquer coisa sobre esse assunto que podemos
considerar polêmico.”.
Apesar
de tudo, Amanda não desanima. “Sempre me encorajo a abordar o tema. Sempre há
uma esperança.”. Ela acredita no potencial que o ambiente virtual tem para
que pessoas possam influenciar a
sociedade de forma positiva que seus respectivos trabalhos. “A internet, o
blog, o youtube se tornam canais de extrema importância
para a propagação desses assuntos tão importantes de serem pensados e
discutidos.”.
Preconceitos
Por
outro lado, o trabalho de criação de conteúdo para a internet não é fácil. Para Tamires Arsênio, blogueiros que ficaram famosos são bem
tratados pela sociedade em geral, e blogueiros com público pequeno, ou
iniciantes, são tratados de forma diferente. “Ao mesmo tempo em que os grandes
arrastam legiões de fãs (o que chega a ser algo assustador), os pequenos não
são tão apoiados”.
O reconhecimento do público não é o
único problema enfrentado por essas pessoas. Segundo Amanda Castilho, a
sociedade ainda não aceita que trabalhar através da internet também pode ser
uma ocupação séria. "Se você preenche um formulário dizendo que é blogger
na área de emprego, as pessoas levam no mesmo de 'sem serviço'.", afirma.
"Para a sociedade, fazer vídeos e textos para a internet é o mesmo que ser
um desempregado."
Amanda Castejon tem uma visão parecida. " Ainda existe uma grande
quantidade de pessoas que pensam que ser blogueiro ou youtuber não é um trabalho de
verdade.". Ela desabafa: "Pensam que todo o conteúdo produzido por
todos eles não é útil, inteligente ou digno de tanto reconhecimento.".
Ela
reconhece que uma parcela de blogueiros e youtuber's pode ser responsável pela existência dessa má reputação.
"Como em todo ramo de trabalho, existe aquele que não é tão bom no que
faz.". Porém, para ela, isso não justifica todas as críticas. "Mesmo
assim, não podemos generalizar e dizer que todos da mesma profissão são
péssimos, não é?".
Ela
se fortalece com o pensamento de que outros blogueiros e youtuber's sabem reconhecer o esforço
daqueles que decidiram realizar esse tipo de atividade: "Quando se está
inserido nesse mundo, você consegue enxergar o quanto de trabalho, suor e
dedicação há naquele texto ou naquele vídeo.".
Mesmo
assim, o trabalho de criar conteúdo na internet ainda enfrenta outras formas de
resistência. Para Tamires, isso está associado ao sucesso que a pessoa
conseguiu ou não alcançar na internet. "Os grandes são vistos como
celebridades, enquanto os pequenos costumam ser vistos como
'vagabundos'.", compara.
Já
para Amanda Castilho, o motivo é a existência de estereótipos. "Bloggers
são vistas como meninas padronizadas e fúteis que só falam de maquiagem.".
Segundo ela, as pessoas não conhecem a variedade de assuntos abordados em blogs
e canais, e não sabem que esses conteúdos são produzidos por pessoas
diferentes. "Esse universo é cheio de portas e existem todos os tipos de
pessoas e áreas!", argumenta.
Aceitação
Informal
e moderno, o trabalho na internet enfrenta dificuldades de reconhecimento
perante a sociedade. Por outro lado, seus representantes resistem ao
preconceito e conquistam um espaço cada vez maior no ambiente virtual. O
crescimento do acesso à internet, por sua vez, contribui para que cada vez mais
pessoas acompanhem o desenvolvimento desses trabalhos. E assim, este público
modifica sua visão.
Enquanto
os brasileiros pouco a pouco se tornam mais abertos para aceitar a existência
de trabalhos realizados na internet, blogueiros e youtuber's demonstram que podem ir além dos
estereótipos que lhes foram impostos, desempenhando atividades com potencial
transformador da sociedade. Amanda Castejon, Mandy Castilho e Tamires
Arsênio, em conjunto com suas colaboradoras, são exemplos disso.
Pesquisa
Durante
a elaboração dessa reportagem, 180 internautas responderam a uma enquete por
meio de um formulário do Google. Os resultados demonstram a busca pelos
conteúdos produzidos na internet:
Acompanhamento de blogs e canais. |
O
gráfico faz parte dos resultados da pesquisa de opinião. Entre aqueles que
responderam, quase metade (48,6%) declara acompanhar canais no YouTube, e grande parte (34,8%) declara acompanhar
ao mesmo tempo blogs e canais. Em outra pergunta, daqueles que declararam não acompanhar
nenhum blog ou canal, 19% afirmou visitar ocasionalmente posts em blogs ou
vídeos no YouTube.
Visitas ocasionais a posts e vídeos. |
As
respostas recolhidas demonstram que, mesmo não acompanhando um blog ou canal,
os internautas estão dispostos a buscar pelo conteúdo produzido pelos blogueiros e youtuber’s, quando necessitam.
Ainda
na mesma enquete, ao serem questionados se acreditavam que os trabalhos
desempenhados por blogueiros e youtuber’s poderiam, de alguma forma, fazer a
diferença para o público, os internautas foram praticamente unânimes: 95,6%
responderam que sim.
Blogueiros e youtyber's fazem a diferença. |
Este foi o texto integral, produzido para a disciplina Produção de Texto Jornalístico II, no 3º período do curso de Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, da Universidade Federal de Goiás, sob orientação da professora Dra. Angelita Pereira de Lima.
Quero agradecer especialmente às companheiras Amanda Castejon, Mandy Castilho e Tamires Arsênio, que colaboraram muito. Sem elas, essa reportagem não existiria.
Então, o que achou da reportagem? Você alguma vez imaginou que blogueiros e youtuber's passassem por tudo isso? Descobriu alguma coisa nova? Conhece as blogueiras que foram entrevistadas e seus respectivos blogs? Conta pra mim!
Então, o que achou da reportagem? Você alguma vez imaginou que blogueiros e youtuber's passassem por tudo isso? Descobriu alguma coisa nova? Conhece as blogueiras que foram entrevistadas e seus respectivos blogs? Conta pra mim!
Por: Lethycia Dias
Como jornalista, acho que nunca vou me acostumar a estar do lado de entrevistada. haha Mais uma vez, obrigada por ter escolhido nosso blog! Sua reportagem ficou excelente, e espero que tenha rendido um dez! ❤
ResponderExcluirOlá, Tamires! Eu agradeço muito (mais uma vez) pela entrevista! Eu concordo com você, é mesmo um pouco estranho quando a gente é a pessoa respondendo as perguntas. Mas acho que faz parte! kkk
ExcluirMuito obrigada também pelo elogio e pelo carinho. E também estou torcendo por um 10, pois esse semestre foi um sufoco!
Eu adorei fazer parte disso! E espero profundamente que esse texto faça a diferença que estamos sempre esperando fazer com nossos textos pessoais. Mandou muito bem, adorei o resultado final! <3
ResponderExcluirAdorei ter recebido a sua colaboração, Amanda, pois gosto muito dos seus textos. Sabe aquele ditado sobre cada formiguinha fazendo sua parte do trabalho? Acho que meu texto foi isso. Não vou mudar o pensamento de todo mundo com ele, mas vou com certeza chamar a atenção de algumas pessoas, e elas podem espalhar isso.
ExcluirMuito obrigada pelo carinho! Foi um prazer escrever sobre esse universo! <3
Lethy,você me fez parecer alguém muito importante hahahahaha. Sua pesquisa, seu texto, sua reportagem por completo ficou incrível! Muito obrigada por ter me convidado e por deixar fazer parte disso! Você é incrível!
ResponderExcluirSou eu que agradeço por tudo, Mandy! Era um trabalho realmente importante pra mim, e eu queria dar o meu melhor! Muito obrigada por ter aceitado participar, e pelo carinho nesse comentário lindo <3
ExcluirLethycia, ficou incrível sua reportagem, é deliciosa de ler!! Parabéns!! O legal é ler uma reportagem sobre blogueiras com quem converso e acompanho!! Beijos e parabéns pelo texto!
ResponderExcluirMuito obrigada, Lívia! Era um trabalho no qual eu queria caprichar de verdade, porque dizia respeito a algo que eu gosto muito. Ah, falar com pessoas conhecidas foi o mais bacana. As meninas aceitaram participar logo de cara e foram muito legais comigo. <3
ExcluirParabéns Lethycia, a reportagem ficou excelente, muito bem produzida e que traz para discussão um assunto muito recente e relevante à sociedade. Você é uma exímia escritora, blogueira e jornalista!
ResponderExcluirMuito obrigada pelo carinho, Lucas! Tive a necessidade de falar sobre esse assunto, pois queria que as pessoas passassem a ter uma visão diferente sobre nós blogueiros e youtuber's. E o texto acabou sendo uma realização para mim, como futura jornalista. Desejo que você também tenha a mesma satisfação lendo seus textos!
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