Você é do tipo que só lê seus próprios livros, que são todos comprados em livrarias ou sites especializados? E não costuma pegar livros emprestados em bibliotecas, ou com seus amigos que também leem? Então, posso presumir que todos os seus livros são novinhos em folha, recentemente comprados, e que você nunca entrou em um sebo. E que, provavelmente, não gosta de livros antigos, que na sua opinião são velhos, feios e estragados.
Trate de mudar de opinião o mais rápido possível. Para mim, um leitor que se preze não vai se importar com o local se onde veio seu livro – vai, ao contrário, pegá-lo com mãos cuidadosas e zelar para que seja preservado; vai abri-lo devagar e apreciar o momento; vai virar as páginas devagar sem, no entanto, perder a empolgação. E que importa o material, se a leitura for prazerosa? Se foi usado antes, se pertenceu a outra pessoa, não deixa de ser um bom livro. Aliás, se for este o caso, pense nas outras histórias que tal objeto pode carregar consigo, além da própria história que se desenrola em suas páginas? A quem pode ter pertencido? Que lembranças o antigo dono deixou? Por quantas horas se divertiu com ele? Onde o adquiriu, de quem o ganhou? São muitas perguntas que ninguém irá responder, mas que você, com seu livro usado nas mãos, poderá imaginar.
Para mim, os livros antigos possuem um charme irresistível. E adoro entrar em sebos, mesmo que seja só para olhar a sucessão de livros organizados nas prateleiras ou empilhados nos balcões. Gosto de entrar devagar, admirando tudo, e se nenhum vendedor aparecer para me perguntar se pode ajudar em algo, gosto mais ainda de pegar alguns dos livros que encontro, folheá-los e sentir seu cheiro de antiguidade.
Há outras coisas interessantes neles. Alguns dos livros antigos podem ser considerados raros, podem ser edições que foram publicadas em pequenas tiragens. Podem conter comentários especiais do autor ou do editor. Podem ter preservada a linguagem original usada pelo autor. Podem conter também aspectos da linguagem que não poderiam ser observados em uma edição nova, como o uso de algum antigo acordo ortográfico. Para quem não se prende somente à história lida, mas também aos detalhes da linguagem, pode ser magnífico observar as regras de escrita de antigamente em seu país. Além disso, podem ter capa dura, algo que acredito que os torna mais belos, além de protegê-los muito mais.
Livros antigos nem sempre são um estorvo ou algo que ocupa espaço à toa nas casas das pessoas. Podem ser preciosos para alguns, podem ser vistos como objetos que precisam ser preservados e tratados com carinho, pelo valor inestimável daquilo que carregam dentro de si. Não é necessário, é claro, que abandonem as edições novas, mas podem também dar mais valor aos "velhinhos".
Para mim, os livros antigos possuem um charme irresistível. E adoro entrar em sebos, mesmo que seja só para olhar a sucessão de livros organizados nas prateleiras ou empilhados nos balcões. Gosto de entrar devagar, admirando tudo, e se nenhum vendedor aparecer para me perguntar se pode ajudar em algo, gosto mais ainda de pegar alguns dos livros que encontro, folheá-los e sentir seu cheiro de antiguidade.
Há outras coisas interessantes neles. Alguns dos livros antigos podem ser considerados raros, podem ser edições que foram publicadas em pequenas tiragens. Podem conter comentários especiais do autor ou do editor. Podem ter preservada a linguagem original usada pelo autor. Podem conter também aspectos da linguagem que não poderiam ser observados em uma edição nova, como o uso de algum antigo acordo ortográfico. Para quem não se prende somente à história lida, mas também aos detalhes da linguagem, pode ser magnífico observar as regras de escrita de antigamente em seu país. Além disso, podem ter capa dura, algo que acredito que os torna mais belos, além de protegê-los muito mais.
Livros antigos nem sempre são um estorvo ou algo que ocupa espaço à toa nas casas das pessoas. Podem ser preciosos para alguns, podem ser vistos como objetos que precisam ser preservados e tratados com carinho, pelo valor inestimável daquilo que carregam dentro de si. Não é necessário, é claro, que abandonem as edições novas, mas podem também dar mais valor aos "velhinhos".
Por: Lethycia Dias